A imagem acima mostra um pedaço de Sol verde brilhante no horizonte, um clássico flash verde. Essa imagem foi feita por Giuseppe Pappa no Giojosa Marea, em Messina, na Sicília, Itália.
Os flashes verdes ocorrem de diferentes maneiras. Miragens de flashes piscam nas camadas distorcidas de sóis ainda parcialmente acima do horizonte, mas eles são raramente vistos a olho nu além de ser perigoso tentar observá-los ou usar binóculos para isso. Outra maneira que eles aparecem são em forma de flashes no topo das nuvens que dão similarmente raros e evanescentes brilhos para as câmeras à medida que o Sol desliza atrás de um banco de nuvens. Os flashes verdes podem também algumas vezes serem vistos por câmeras à medida que o Sol se põe por trás de uma colina.
Mas os flashes mais clássicos da literatura que trata da óptica atmosférica, não precisam de câmeras. Na sua melhor aparição esses raios são vistos intensos e brilhantes como uma luz verde esmeralda no último pedaço de Sol que se esconde no horizonte. Um céu claro logicamente ajuda na observação mas não é crucial.
Existem uma série de presságios que indicam que um raio verde pode aparecer no céu. As condições de miragens essenciais para formar o raio aparecem mais cedo. À medida que o Sol mergulha um segundo Sol começa a nascer do horizonte. Eles se encontram formando a tradicional imagem Omega. As imagens fundidas e distorcidas então descem com distinto lábio visível na superfície do mar. Finalmente um raio acontece.
Os efeitos ordinários da refração são muito pequenos para gerar um flash. Na verdade uma miragem é necessária. Os raios de Sol são refratados para cima à medida que eles viajam através dos gradientes de temperatura que unem uma camada de ar quente localizada perto da superfície do mar e outra camada de ar mais fria acima. Duas imagens se formam, uma superior normal e uma inferior que é invertida e nasce. Onde as imagens se fundem, primeiro no ômega, criando um raio vermelho e então um pouco antes de ambas se esconderem no horizonte (raio verde) existe uma forte ampliação vertical das imagens. Quando a imagem é esticada ao extrema as outrora pequenas separações entre as cores, tornam-se então visíveis.
Fonte:
http://www.atoptics.co.uk/fz916.htm