Como os planetas se formam? Para ajudar a encontrar a resposta a essa pergunta, o Telescópio Espacial Hubble, foi programado para fazer uma investigação detalhada da mais interessante de todas as nebulosas astronômicas, a Grande Nebulosa de Orion. A Nebulosa de Orion, visível a olho nu, próxima ao cinturão na constelação de Orion, é uma imensa e próxima região de formação de estrelas e provavelmente a mais famosa de todas as nebulosas. No mosaico aqui apresentado, pode-se observar numerosos discos protoplanetários ou em inglês proplyds. Muitos desses discos são verdadeiros berçários estelares, que por sua vez podem conter sistemas planetários em formação. Alguns desses discos brilham pois o disco está envolvendo estrelas brilhantes, enquanto que outros possuem um disco mais distante da estrela, com uma nuvem de poeira entre eles e dessa maneira se apresentam como siluetas negras contrastando com o gás brilhante. Estudar essa poeira, pode fornecer uma percepção de como os planetas são formados. Muitas imagens dos discos protoplanetários também mostram arcos, que são na realidade ondas de choque, ou seja, frentes onde o material que está se movimentando rapidamente encontra com a movimentação mais lenta do gás. A Nebulosa de Orion se localiza a 1500 anos-luz de distância do Sol, pertencendo ao mesmo braço espiral da nossa galáxia.
(Fonte: APOD/NASA)