O que brilha no céu no comprimento de onda dos raios-gamma? A resposta é que normalmente os mais exóticos e energéticos ambientes astrofísicos, como galáxias ativas energizadas por buracos negros supermassivos, ou pulsares incrivelmente densos, ou seja, a parte giratória remanescente de uma explosão de estrelas emite energia nessa faixa e brilham com intensidade quando olhamos para o céu nos raios-gamma. Mas no dia 7 de Março de 2012, uma poderosa flare solar, parte de uma série de recentes explosões no Sol dominou o céu de raios-gamma em energias superiores a 1 bilhão de vezes a energia emitida pelos fótons da luz visível. Os dois painéis acima ilustram a intensidade dessa flare solar em imagens feitas de todo o céu e registradas pelo Telescópio Espacial de Raios-Gamma Fermi. No dia 6 de Março de 2012, como na maioria dos dias, o Sol estava quase que invisível nos detectores de imagem do Fermi. Mas durante a energética emissão da flare solar ele tornou-se aproximadamente 100 vezes mais brilhante do que até mesmo o Pulsar Vela em energias de raios-gamma. Agora apagado novamente nas imagens do Fermi, provavelmente o Sol voltará a brilhar nessa energia novamente à medida que o ciclo de atividades solares se aproximar de seu máximo.
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