Pegue seu grande monitor novamente, pois essa imagem precisa. A imagem acima mostra a região da cratera Plato na Lua e é impressionante pois a pureza da tonalidade mostra de forma maravilhosa o relevo próximo ao terminador. Ela também mostra pequenas feições que não são normalmente observadas. As pequenas crateras ou crateletas em Plato são os exemplos mais óbvios disso, mas as pequenas ranhuras vistas ao lado da cratera Plato são talvez mais difíceis de serem vistas do que as crateletas. A ranhura um pouco acima das Montanhas Teneriffe (na parte inferior esquerda da Plato) é uma das ranhuras mais elusivas da Lua, raramente é vista mesmo em imagens de alta resolução do nosso satélite. Pode-se notar que essa pequena ranhura parece soergueu um fluxo que é ligeiramente mais alto do que o terreno ao redor. No outro lado da Plato está outra ranhura raramente imageada que começa na zona mais acidentada a leste de Plato e corre em direção ao Mare Imbrium onde ela se torna mais estreita e menos sinuosa. Depois de passar pela Plato K e KA, as crateras formadas de forma simultânea com uma linha de material ejetado entre elas, a ranhura se divide em duas e então se junta novamente. Ranhuras não são tão raras. Finalmente, a grande imagem acima registra uma feição interessante dentro da Antiga Newton. Não se sabe se essa feição é uma ranhura ou outra coisa qualquer, fica aqui a dúvida e a espera por alguma imagem que possa desvendar mais esse mistério da Lua.
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