É impressionante, mas é verdade. A Lua foi explorada por 9 missões Apollo que fotografaram de forma exaustiva sua superfície repleta de crateras. Bem das centenas de milhares de fotos que foram feitas da superfície lunar, muitas não foram identificadas ou não foram interpretadas. Existem fotos espetaculares e se você quiser dar uma olhada nessas imagens visite o seguinte endereço: http://the-moon.wikispaces.com/Unknown+lunar+regions+on+orbital+Apollo+photography. Entre várias dessas fotos, Chuck Wood do site LPOD escolheu a imagem acima como um das mais interessantes. Essa foto mostra o interior de uma cratera coberto por sombras com dois picos paralelos se destacando na luz do Sol. E além desses picos pode-se ainda ver uma região de material suave. Se você ainda não reconheceu essa cratera observe-a de uma outra perspectiva (imagem abaixo). Os picos paralelos são os braços da famosa formação conhecida como Picos Lagosta e que formam uma cadeia até o anel da cratera. E o terreno suave identificado é um imenso depósito de material derretido por impacto, aliás, o maior depósito desse tipo presente na Lua. Essa é a cratera King e a King Y, uma vez já chamada erroneamente de Al Tusi. Na maior parte das imagens da Lua que não foram identificadas, dificilmente poderemos aprender algo científico, mas em certos momentos, só a beleza, os ângulos com que as fotos foram feitas e as diferentes iluminações já bastam para todos nós. A Lua realmente a cada dia pode nos fascinar mais e mais, revelando ainda muitos mistérios escondidos nessas fotos esquecidas.
Fonte:
https://lpod.wikispaces.com/January+13%2C+2012