A previsão de longo prazo para a Via Láctea é de tempo nublado com chuva gasosa. Um estudo feito por Nicolas Lehner e Christopher Howk da Universidade de Notre Dame concluiu que nuvens massivas de gás ionizado estão provocando chuva desde o halo central da nossa galáxia e do espaço intergaláctico e continuarão assim fornecendo combustível para que a Via Láctea siga formando estrelas. Usando o Cosmic Origins Spectrograph do Telescópio Espacial Hubble, eles mediram pela primeira vez distâncias para as imensas nuvens de gás ionizado que se movimentam de forma rápida e que eram vistas anteriormente cobrindo uma grande porção do céu. O diagrama acima mostra os fluxos de grande escala de gás no halo da Via Láctea de estrelas apagadas e de gás quente. As nuvens invisíveis foram detectadas por meio de assinatura de absorçãoo no espectro ultravioleta de distantes estrelas presentes no halo. Os pesquisadores descobriram que essas nuvens são depósitos de gás que permitem com que as estrelas continuem a serem formadas na Via Láctea. Sem a reposição do gás reciclado e do material extragaláctico que também está presente as estrelas já teriam sua formação interrompida na Via Láctea há muito tempo atrás. Esse estudo também sugere que as nuvens reduzem suas velocidades quando se aproximam da Via Láctea.
Fonte:
http://hubblesite.org/newscenter/archive/releases/2011/26/