O Brasil espera que a ciência possa ajudá-lo a se tornar uma potência olímpica quando o país irá sediar os jogos em 2016.
Esse mês, a Agência Financiadora de Projetos e Pesquisas do Brasil, irá gastar 7 milhões de dólares na construção do novo Laboratório Olímpico no Rio de Janeiro, sede dos jogos de 2016. “Nós temos uma visão estratégica para nos tornarmos poderosos nos esportes top 10 em 2016”, disse Maurício França, chefe da divisão de tecnologias sociais da agência.
O centro irá operar a partir do complexo aquático construído para os jogos Pan Americanos de 2007. Esse centro será equipado com câmeras de alta velocidade para estudos fisionlógicos, bem como laboratórios bioquímicos para medir os hormônios como a cortisona que diz aos treinadores se um atleta está se saindo bem nos esforços que está realizando.
França diz que ele está convencido que o trabalho do laboratório pode ajudar o Brasil, o quinto país mais populoso do mundo, sair do do meio do ranking nos esportes. O total de medalhas nos jogos de Beijing em 2008 colocou o país em décimo sétimo lugar apenas a frente de Quenia. “Nós pensamos que a ciência pode fazer a diferença”, diz ele.
Além de ajudar os atletas, espera-se que o laboratório fortaleça a ciência no Brasil. “Estamos procurando melhorar o rank de técnicos, nutricionistas e fisiologistas”, diz Luís Eduardo Viveiros de Castro, supervisor para a ciência dos esportes do comitê olímpico brasileiro. “Não são só os atletas, é o suporte científico e tecnológico que eles terão”.
Fonte:
http://news.sciencemag.org/scienceinsider/2010/03/brazil-goes-for-olympic-gold-wit.html?etoc