Na terça-feira, dia 29 de Setembro de 2015, o rover Curiosity da NASA em Marte fez sua oitava perfuração, e a quinta desde que chegou no Monte Sharp a um ano atrás. A perfuração do buraco com 65 milímetros de profundidade numa rocha que a equipe chamou de Big Sky, é parte de uma sequência de múltiplos dias e múltiplas sequências que resultará em análises dos ingredientes das rochas marcianas nos dois laboratórios internos do rover, o Chemistry and Mineralogy X-Ray Difrractometer (CheMin) e o Sample Analysis at Mars (SAM).
“Com a Big Sky nós encontramos o arenito ordinário que nós estávamos procurando”, disse Ashwin Vasavada, cientista de projeto do Curiosity. “Isso também ajuda a estarmos relativamente próximos de um arenito que parece, com pensávamos, alterado por fluidos, provavelmente água subterrânea com outros elementos químicos dissolvidos. Nós esperamos perfurar uma rocha próxima, comparar os resultados, e entender que mudanças aconteceram ali”.
As análises das amostras pulverizadas da Big Sky, pelo CheMin e pelo SAM, ocorrerão no decorrer da próxima semana. Enquanto isso, a equipe irá voltar a atenção do rover e de suas rodas em direção a segunda rocha, onde as análises das amostras começarão em breve.
O Curiosity atualmente está nos taludes inferiores do Monte Sharp, em uma região coberta de arenitos e conhecida como Unidade Stimson. Duas semanas atrás, ainda na mesma vizinhança, o Curiosity fez um par de imagens das regiões mais altas da montanha. Em primeiro plano, a cerca de 3 quilômetros do rover, está uma longa cadeia com hematita, um óxido de ferro. Um pouco além, está uma planície ondulada rica em minerais de argila. E além ainda está uma grande concentração de rochas arredondadas, todas com alto teor de minerais de sulfatos. A mudança na mineralogia nessas camadas do Monte Sharp sugere um ambiente em mudança no início da história de Marte, acredita-se que todos esses ambientes expostos estavam envolvidos em água a bilhões de anos atrás. A equipe do Curiosity espera ser capaz de explorar essas diversas áreas nos meses e anos seguintes. Mais atrás na imagem pode-se observar desfiladeiros de coloração clara, em rochas que podem ter se formado em épocas mais secas e agora são fortemente erodidos pelo vento.
“A única coisa mais espetacular do que essas imagens é pensar que o rover Curiosity irá dirigir através desses desfiladeiros um dia”, disse Vasavada. “Nós não podemos ajudar, mas podemos enviar um cartão postal para todos que seguem a jornada do rover Curiosity”.
O Mars Science Laboratory Project da NASA está usando o rover Curiosity para acessar antigos ambientes habitáveis e as maiores mudanças ocorridas nas condições ambientas marcianas. O Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, uma divisão do Caltech, construiu o rover e gerencia o projeto para o Science Mission Directorate da NASA em Washington.
Para mais informações sobre o Curiosity, visite:
http://mars.jpl.nasa.gov/msl/.
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Fonte:
http://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?feature=4730
Ola Sérgio vc sabe dizer porque aquelas rochas mais claras no meio da foto?
As rochas mais claraas foram formadas numa outra situação, quando MArte já era um mundo seco, muito parecido com o que conhecemos hoje. Abraços e obrigado!!!
[…] locais perigosos para os seres humanos.Link para o post no blog sobre a imagem do Curiosity:https://spacetoday.com.br/curiosity-faz-imagem-perfeita-da-paisagem-dos-pes-do-monte-sharp/Meus contatos:BLOG: https://spacetoday.com.brFACEBOOK: http://www.facebook.com/spacetodayTWITTER: […]
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