Iluminado pelas estrelas da Via Láctea, o quarto Telescópio Principal do Very Large Telescope (VLT) está instalado no alto do Cerro Paranal, pronto a observar o céu noturno.
O Observatório do Paranal, a uma altitude 2635 metros, é o observatório astronômico terrestre mais avançado do planeta e a infraestrutura emblemática do ESO.
O Telescópio número 4 – também chamado Yepun (Vênus) – tem um espelho principal de 8,2 metros de diâmetro e é um dos quatro Telescópios Principais que compõem o VLT. Os outros são conhecidos por Antu (Sol), Kueyen (Lua) e Melipal (Cruzeiro do Sul). Os nomes dos telescópios são palavras da língua dos povos mapuche, que vivem a cerca de 500 quilômetros a sul de Santiago do Chile.
Os quatro Telescópios Principais podem trabalhar em uníssono formando o Interferômetro do Very Large Telescope do ESO (VLTI). O VLTI permite aos astrônomos verem detalhes até 16 vezes mais nítidos do que com os telescópios individuais.
Visível ligeiramente acima do plano da Via Láctea e no coração do Escorpião encontra-se a brilhante estrela vermelhaAntares, a décima sexta estrela mais brilhante do céu noturno. Praticamente todos os outros objetos e constelações são impossíveis de distinguir neste mar de estrelas.
Esta fotografia foi tirada pelo fotógrafo John Colosimo, com um tempo de exposição de 30 segundos, durante o qual a rotação da Terra fez com que as estrelas aparecessem como pequenos traços.
Crédito:
ESO/J. Colosimo
Fonte:
http://www.eso.org/public/brazil/images/potw1525a/