Unicórnios e rosa são normalmente coisas tratadas em contos de fada, mas uma nova imagem feita pelo Wide-field Infrared Explorer (WISE) da NASA mostra a nebulosa da Rosa que está localizada na constelação de Monoceros ou o Unicórnio.
Essa nebulosa em forma de flor, também conhecida pelo nome menos romântico de NGC 2237, é uma enorme região de formação de estrelas formada de gás e poeira na Via Láctea. Estima-se que a distância da nebulosa até a Terra seja algo entre 4500 e 5000 anos-luz de distância.
No centro da flor está um aglomerado de estrelas jovens chamado de NGC 2244. A estrelas mais massivas produzem uma grande quantidade de radiação ultravioleta e sopram fortes ventos que erodem o gás e a poeira próxima, criando então um grande buraco central. A radiação também retira elétrons do gás de hidrogênio ao redor e cria o que os astrônomos chamam de Região HII.
Embora a Nebulosa da Rosa seja muito apagada para ser observada a olho nu, a NGC 2244 é venerada pelos astrônomos amadores pois é visível através de pequenos telescópios ou através de um belo par de binóculos. O astrônomo inglês John Flamsteed descobriu o aglomerado estelar NGC 2244 com um telescópio por volta de 1690, mas a nebulosa mesmo não foi identificada até que John Herschel (filho de William Herschel, descobridor da luz infravermelha) a observasse quase 150 anos depois.
Essa imagem foi criada a partir da composição de quatro detectores infravermelhos do WISE. A representação de cor usada aqui é: azul e ciano representam a luz infravermelho nos comprimentos de onda de 3.4 e 4.6 mícrons, que é dominado pela luz das estrelas. Verde e vermelho representam a luz em comprimentos de 12 e 22 mícrons, onde a predominância é a luz proveniente da poeira quente.
Fonte:
http://spacefellowship.com/news/art21949/wise-captures-the-unicorns-rose.html