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Vulcão Llullaillaco na Fronteira entre Chile e Argentina

O cume do vulcão Llullaillaco da América do Sul tem uma elevação de 6739 metros acima do nível do mar, fazendo com que ele seja o vulcão ativo historicamente mais alto do mundo. O atual estratovulcão – um vulcão em forma de cone construído a partir das sucessivas camadas espessas de fluxo de lava e produtos como poeira e fragmentos de rocha – é construído no topo de um estatovulcão mais antigo. A última explosão do vulcão com base nos registros históricos ocorreu em 1827.

Essa fotografia detalhada feita por um astronauta do Llullaillaco ilustra uma interessante feição vulcânica, conhecida como coulée. Coulées são formadas a partir de lavas espessas altamente viscosas que fluem na superfície escarpada. À medida que o fluxo reduz sua velocidade, o topo do fluxo esfria e forma uma série de sulcos paralelos orientados a 90 gruas da direção do fluxo. Os lados do fluxo podem também esfriar mais rápido que o centro, levando a formação de estruturas como paredes, conhecidas como barreiras de fluxo. O vulcão Llullaillaco é também conhecido como um famoso sítio arquológico, os restos mumificados das três crianças incas sacrificadas por meio de um ritual 500 anos atrás, foram descobertos no seu cume em 1999.

Fonte:

http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/view.php?id=43256

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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