Após o terremoto e a subsequente Tsunami que sacudiu o Japão no dia 11 de Março de 2011, toneladas de detritos foram varridos para o Oceano Pacífico. Muitos deles flutuaram na superfície do oceano e foram removidos dali por correntes de pequena escala e por padrões de circulação de grande escala, como Giro do Pacífico Norte. O Giro, que é delimitado a oeste pela Corrente Kuroshio, a leste pela Corrente da Califórnia e ao sul pela Corrente Equatorial tende a manter os detritos no centro da bacia do Pacífico, criando o que é conhecido como A Grande Mancha de Lixo do Pacífico. Apesar da grande maioria dos detritos permanecerem no oceano por anos em uma área ao norte do Havaí, pedaços individuais estão continuamente banhando as ilhas continentais e a costa que delimita a bacia. O Programa de Detritos Marinhos do NOAA lidera esforços mundiais para rastrear e remover muito desse lixo existente no Oceano Pacífico, e atualmente está acessando os detritos gerados pela Tsunami.
Os cientistas que trabalham no Laboratório de Pesquisa de Sistemas Terrestres do NOAA desenvolveram um modelo de dispersão de detritos, mostrado no vídeo acima. Usando cinco anos de padrões climáticos históricos, o modelo é usado para definir aproximadamente como os detritos circularão através da bacia.