A região ativa 1654 no Sol tem viajado metade de seu caminho para ficar na face do Sol voltada para a Terra. O vídeo acima mostra a trajetória dessa região entre os dias 7 de Janeiro de 2013 e 15 de Janeiro de 2013.
Apesar de seu imenso tamanho, com mais de 120000 milhas de ponta a ponta em 12 de Janeiro de 2013, essa região ativa só tem produzido poucas flares solares de tamanhos intermediários (flares de Classe-M). Contudo, essa região apresenta uma bela visão para se observar as mudanças nas formas das manchas solares.
As manchas solares são áreas escuras na superfície do Sol, contêm fortes campos magnéticos que estão em constante deslocamento. Uma mancha solar de tamanho moderado tem aproximadamente o tamanho da Terra. Manchas solares se formam e se dissipam no período de dias ou semanas. Elas ocorrem quando fortes campos magnéticos emergem através da superfície solar permitindo que a área esfrie levemente, de um valor de fundo de 6000 ?C para aproximadamente 4200?C. Devido a esse resfriamento essas áreas aparecem mais escuras em contraste com a região brilhante ao redor. A rotação dessas manchas solares pode ser vista na superfície do Sol, elas levam aproximadamente 27 dias para fazer uma rotação completa como vistas da Terra.
As manchas solares permanecem mais ou menos no mesmo lugar no Sol. Perto do equador solar a superfície roda numa taxa mais rápida do que perto dos polos. Grupos de manchas solares, especialmente aquelas com complexas configurações de campos magnéticos são normalmente os locais onde nascem as flares solares. Nos últimos 300 anos, a média do número de manchas solares tem regularmente aumentado e diminuído num ciclo de 11 anos, ciclo esse chamado de ciclo solar, ou ciclo de manchas solares.
O segundo segmento do vídeo acima, mostra o mesmo período, de 7 a 15 de Janeiro de 2013, mas agora na luz extrema ultravioleta. Essa composição de três comprimentos de onda (211, 193 e 171 angstroms), mostra a região caminhando sobre o limbo leste do Sol e então vagando pelo centro do Sol.