A nebulosa planetária em forma de borboleta NGC 6881 é visível nessa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das agências espaciais NASA e ESA. Localizada na constelação de Cygnus, ela é formada por uma nebulosa mais interna com um diâmetro estimado de um quinto de ano-luz, e por “asas” simétricas que se estendem por aproximadamente um ano-luz de uma ponta a outra. A simetria se deve à presença de uma estrela binária em seu centro.
A NGC 6881 tem uma estrela moribunda em seu centro que tem aproximadamente 60% da massa do Sol. Ela é um exemplo de uma nebulosa planetária quadrupolar, constituída por dois pares de lobos bipolares apontando em diferentes direções, consistindo de quatro pares de anéis planos. Existem também três anéis no seu centro.
Uma nebulosa planetária é uma nuvem de gás ionizado que emite luz em várias cores. Esse tipo de objeto normalmente se forma quando uma estrela moribunda, uma estrela do tipo gigante vermelha, ejeta suas camadas externas, devido à sua pulsação e aos fortes ventos estelares.
Um núcleo quente, luminoso e exposto da estrela começa a emitir radiação ultravioleta, excitando as camadas externas da estrela, que então se tornam uma nebulosa planetária recém-nascida. Em algum momento, a nebulosa se dissolve no espaço, deixando a estrela central como uma anã branca, ou seja, o estágio final de evolução das estrelas.
O nome, “planetária”, vem do século 18, quando esse tipo de nebulosa foi descoberto pela primeira vez, e quando observadas através de pequenos telescópios elas se pareciam com o disco observado dos planetas gigantes.
As nebulosas planetárias normalmente vivem por poucas dezenas de milhares de anos, ou seja, um curto período na vida de uma estrela.
A imagem acima, foi adquirida através de três filtros que isolam o comprimento de onda específico da luz emitida pelo nitrogênio (mostrado em vermelho), pelo hidrogênio (mostrado em verde), e pelo oxigênio (mostrado em azul).
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