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17 de novembro de 2024

Usando O Hubble Para Estudar o Passado Distante do Universo

Obtida para um programa de pesquisa sobre formação de estrelas em galáxias distantes e velhas, essa imagem do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, com a sua Wide Field Camera 3 (WFC3), demonstra o imenso efeito da gravidade, mas especificamente, ela mostra os efeitos da lente gravitacional, causada por um objeto chamado de SDSS J1152+3313.

As lentes gravitacionais, como esse aglomerado de galáxias  SDSS J1152+3313, possui uma imensa massa que distorce as suas redondezas e curva a luz de objetos distantes em anéis, arcos, listras, borrões, e outras formas estranhas. Essa lente, contudo, não somente distorce a aparência de uma galáxia distante, ela também amplifica a sua luz, fazendo com que ela pareça mais brilhante do apareceria sem a lente. Combinada com a grande qualidade de imagem obtida com o Hubble, isso fornece pistas valiosas como as estrelas se formaram no início do universo.

A formação de estrelas é um processo fundamental na astronomia. Tudo que  emite  luz está de certa forma conectado com as estrelas, então entender como as estrelas se formam é fundamental para entender os incontáveis objetos no universo. Os astrônomos podem  pesquisar essas regiões primordiais de formação de estrelas para aprender sobre seus tamanhos, luminosidades, taxa de  formação e gerações de diferentes tipos de  estrelas.

Credit:

ESA/Hubble & NASA
Acknowledgement: Judy Schmidt (Geckzilla)

Fonte:

http://spacetelescope.org/images/potw1831a/

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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