Como a química afeta a evolução estelar? Essa é uma importante questão, já que a abundância química do início do universo era muito diferente (e muito mais simples) do que é agora. O jovem universo, e as estrelas que se formaram nesse período, onde a maior parte era composta de hidrogênio e hélio, enquanto as estrelas na época presente, como um todo, contêm pequenas porém quantidades significantes de elementos mais complexos (conhecidos pelos astrônomos como “metais”). Estimar a quantidade de emissão de raios-X de estrelas jovens e pobres em metais é uma maneira pela qual os astrônomos tentam acessar os efeitos da metalicidade nas propriedades de jovens estrelas. A emissão de raios-X age como um traçador da atividade estelar e ajuda a identificar estrelas jovens e ativas. Felizmente, nós temos um laboratório relativamente próximo, a Pequena Nuvem de Magalhães (uma galáxia companheira da nossa Via Láctea) onde as estrelas têm menos abundância de elementos mais pesados do que o hélio. A bela imagem composta acima, de uma região de estrelas jovens na Pequena Nuvem de Magalhães, conhecida como NGC 602, combina, imagens ópticas, em infravermelho e em raios-X, para revelar as propriedades das atividades estelares nessa jovem região. A imagem em raios-X, em particular, mostra um brilho difuso da NGC 602, que acredita-se surja da combinação da atividade de raios-X de muitas estrelas apagadas e jovens com massa semelhante à massa do Sol. Evidentemente, estrelas jovens do tipo solar com baixa metalicidade podem se comportar da mesma maneira que as suas primas ricas em metais.
Fonte:
http://heasarc.gsfc.nasa.gov/docs/objects/heapow/archive/stars/ngc602_composite.html