Quando se observa a Lua o que se percebe logo de cara é que o nosso satélite é coberto com crateras de impacto. O tamanho de uma cratera de impacto está relacionado com o tamanho do asteroide ou do cometa que atingiu a Lua. Crateras menores ocorrem com muito mais frequência do que crateras grandes, assim a Lua tem muito mais crateras pequenas de impacto. As menores crateras de impacto também tendem a ser mais jovens que as maiores pois elas são facilmente destruídas durante a formação de outras crateras. Essa cratera sem nome é notável por distintas feições. Ela não é circular em forma como a maioria das crateras de impacto, talvez devido ao fato de pré-existir na região outra cratera, ou devido à fraqueza da superfície. As listras escuras são o resultado da rocha que foi derretida durante o impacto e que foi lançada como parte do material ejetado. O interior conturbado é feito de rocha que quebrada durante o impacto e misturada com o material derretido pelo impacto e solo e provavelmente pouco se alterou desde a formação da cratera.
A maioria das crateras de impacto na Terra são pobremente preservadas devido a ação da chuva, do vento e de outras forças que não estão presentes na Lua. Uma cratera de meteoro no Arizona é um dos melhores exemplos de crateras preservada, e o seu diâmetro 1200 metros é somente um pouco maior do que a cratera da Lua mostrada nessa imagem. Crateras de meteoros também apresentam uma forma distinta não circular, e quando vistas do espaço parece um pouco quadradas. Essa forma quadrada se deve às falhas perpendiculares que fornecem um caminho de passagem de fraqueza para o material que se moveu durante o impacto.
Fonte:
http://lroc.sese.asu.edu/news/index.php?/archives/99-Recent-impact!.html