A cratera com 4 quilômetros de diâmetro que aparece nessa imagem é relativamente nova, mas não tão marcante. Ela nem é muito pequena, nem muito grande. Ela tem alguns belos exemplos de valas, a justificativa original para essa imagem aparecer entre as imagens selecionadas pela HiRISE é o fato de apresentar uma porção de suas paredes sombreada. Em adição a isso, ela é um exemplo muito bem formado de cratera em forma de taça.
A razão para o termo em forma de taça é bem aparente nessa imagem da HiRISE, que mostra um anel aproximadamente circular soerguido e paredes com mergulho acentuado e suave. Essa forma é representativa de crateras relativamente pequenas encontradas em qualquer lugar do Sistema Solar: nas crateras maiores, o perfil da forma da cratera muda.
O diâmetro no qual as crateras começam uma transição a partir dessa simples forma de taça para formas mais complexas, depende da propriedade do material da superfície e da gravidade na superfície, mas em Marte esse limite é de 7 quilômetros. À medida que o diâmetro da cratera aumenta, picos, buracos ou anéis de picos começam a se formar no centro, e o anel começa a escorregar formando terraços.
Fonte:
http://hirise.lpl.arizona.edu/ESP_020245_2190