A imagem acima foi feita por Gérard Coute, na França e mostra a região oeste da Bacia Procellarum, uma região nos conta muitas histórias, geológicas, histórica e astronáuticas. A Bacia Procellarum é considerada uma bacia hipotética se comparada com as outras bacias muito bem definidas na Lua. A noroeste existem três crateras muito antigas, Russel, I Struve e Edington, todas elas inundadas por lavas. Elas se contrastam de forma marcante com a jovem cratera Aristarchus, que apresenta o seu belo sistema de raios, um atalho aí de 3.5 bilhões de anos. Um pouco ao sul da Edington, temos a Krafft e a Cardanus, duas crateras com 50 km de diâmetro e de idade estratigráfica Imbriana Superior que estão unidas por uma cadeia de crateras secundárias, conhecida como Catena Krafft. Começando da Cardanus em direção a Seleucus, existe um brilhante raio ejetado curvo da cratera Gluchko. A sul da Krafft, está a Planitia Descensus, onde a sonda Luna 9 pousou em 3 de Fevereiro de 1966. A leste está a cratera Galilaei, uma cratera muito pequena para a grandeza desse gênio. Seguindo para leste está o Reiner Gamma, um redemoinho associado com o forte campo magnético. Infelizmente a Marius Hills estão invisíveis, pelo fato da imagem ter sido feito com uma iluminação de Sol alto. Mas, embora algumas feições não fiquem proeminentes, o Sol alto nos permite ver com clareza o radiante e brilhante sistema de raios da cratera Kepler. E por fim, vamos para o norte para se juntar com o Platô Aristarchus, uma área vulcânica complexa e interessante. E assim acaba a nossa rápida, porém instrutiva viagem pela região oeste da Bacia Procelrum, espero que tenham gostado. Deixem aí nos comentários o que acharam.
Fonte:
http://lpod.wikispaces.com/January+27%2C+2013