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UM NOVO MODELO PARA A FORMAÇÃO DA TERRA | SPACE TODAY TV EP2127

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Uma das questões fundamentais da ciência planetária, e porque não da nossa vida, é quando e como o planeta Terra se formou, pois, foi ali, que tudo começou.

Os cientistas planetários não sabem com 100% de precisão como se deu a formação dos planetas, eles têm uma ideia.

Primeiro uma estrela se forma, a partir do colapso de uma grande nuvem de poeira e gás.

E então começa a girar, isso faz com que o gás e a poeira ao redor dessa estrela também comecem a girar.

Com isso se forma ao redor da estrela um disco, que começa a alimentar a estrela.

Mas não é todo o material do disco que cai na estrela, parte desse material fica ali na órbita da estrela e é chamado de disco protoplanetário, que vai dar então origem aos planetas.

Os planetas se formam a partir de pequenos pedaços de poeira e de rocha que começam a se unir eletrostaticamente, e começam a crescer.

Então começam a atrair outros pedaços, começam a crescer, colidir até que no fim temos um planeta totalmente formado.

Para a Terra, todo esse processo pode ter durado dezenas de milhões de anos, porém, agora, um grupo de pesquisadores, disse que não, que a Terra se formou mais rápido do que isso.

A composição da Terra, é algo único, ela é diferente de qualquer outro planeta do Sistema Solar.

Em comparação com os outros planetas rochosos e com a Lua, a Terra, tem uma menor abundância do isótopo Fe-54.

Só existe um tipo de objeto no Sistema Solar parecido com a Terra e ele é raro de ser encontrado, são os asteroides conhecidos como CI – Ivuna Type, um tipo de asteroide carbonáceo condrito.

Esses asteroides, e no caso os meteoritos encontrados na Terra oriundos dele fornecem um verdadeiro registro do início do nosso Sistema Solar.

Se tudo corresse bem, a Terra teria se formado a partir de uma mistura dos diferentes tipos de meteoritos, e assim teria uma abundância maior de Fe-54.

Mas algo diferente aconteceu, e por isso a Terra é parecida com os meteoritos CI.

Os pesquisadores acreditam que o núcleo da Terra se formou mais cedo através de uma verdadeira chuva de poeira cósmica.

Esse processo é bem mais rápido que o processo de acreção descrito anteriormente.

Então, à medida que o Sistema Solar esfriava depois de algumas centenas de milhares de anos, a poeira dos CI migrou para o interior da Terra, se sobrepondo ao ferro que estava no manto.

Assim, a Terra deve ter passado por todo esse processo rapidamente, em meros 5 milhões de anos.

Esse é o chamado modelo da poeira cósmica, e se aconteceu com a Terra, pode ter acontecido com outros planetas no universo.

Além desse estudo ampliar o nosso conhecimento sobre a formação do Sistema Solar e da própria Terra, ele tem implicações também para podermos entender a vida no universo.

Será que esse não é um pré-requisito para a vida acontecer?

Se essa nova ideia estiver mesmo correta, os ingredientes para a vida como nós conhecemos poderiam ser encontrados em qualquer lugar do universo.

Por isso é importante entender como a Terra se formou, assim vamos entender como a vida se formou e como ela pode estar distribuída no universo.

Fontes:

https://www.sciencealert.com/it-only-took-5-million-years-to-earth-to-form-from-leftover-stardust?perpetual=yes&limitstart=1

https://advances.sciencemag.org/content/advances/6/7/eaay7604.full.pdf

#EarthFormation #LifeOrigin #SpaceToday

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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