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26 de dezembro de 2024

Um Estudo Sobre o Impacto da Mineração de Asteroides na Economia Global

Imaginem que num futuro distante, visando buscar mais recursos, os seres humanos decidiram marchar em direção ao misterioso e brilhante céu estrelado, em busca de asteroides para serem minerados. De acordo com essa premissa, um grupo de pesquisadores resolveu fazer um estudo de qual seria o impacto da mineração de asteroides na economia do planeta. Segue aqui o resumo.

De acordo com o Tratado do Espaço Exterior, qualquer exploração de corpos celestes deve ter como objetivo promover a igualdade global e para o benefício de todas as nações.

Em primeiro lugar, definimos o patrimônio global e definimos um modelo Unified Equity Index (UEI) para medi-lo. Mesclamos os fatores com maior correlação e, por fim, obtemos 6 elementos, e então usamos o método da entropia (TEM) para encontrar a dispersão desses elementos em diferentes países. Em seguida, use a análise de componentes principais (PCA) para reduzir a dimensionalidade da dispersão e, em seguida, use o índice para obter o patrimônio global.

Em segundo lugar, simulamos um futuro com mineração de asteroides e avaliamos seu impacto no Unified Equity Index (UEI). Em seguida, dividimos os asteroides lavráveis ​​em três classes com diferentes dificuldades e valores de mineração, identificamos 28 entidades mineradoras incluindo empresas privadas, organizações nacionais e internacionais. Consideramos mudanças nas classes de asteroides, capacidades de mineração e escalas de mineração para determinar as mudanças no valor dos minerais extraídos entre 2025 e 2085.

Convertemos o valor da produção de mineração em valor de transação mineral através da matriz de alocação. Por fim, apresentamos três versões possíveis do futuro da mineração de asteroides alterando as condições. Propomos dois conjuntos de políticas correspondentes para mudanças nas tendências futuras de justiça global com a mineração de asteroides. Testamos os efeitos separados e combinados dessas políticas e descobrimos que são positivos, apoiando fortemente a eficácia do nosso modelo.

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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