Essa cratera é uma das algumas crateras com formas similares do Mare Moscoviense. Essas crateras são marcadas por inúmeros picos e por assoalhos fraturados. A dramática iluminação na imagem acima, com o Sol baixo no horizonte, exagera a topografia acidentada da cratera.
Essa cratera, e outras como ela, representam um tipo de cratera de impacto vulcanicamente modificada. O assoalho da cratera, mostrado em detalhe, na imagem abaixo, não está muito abaixo da superfície das planícies vulcânicas ao redor, e não parece em nada com típicas crateras recentes, como a Giordano Bruno, ou com as simples crateras na forma de taça, que aparecem no lado escuro da Lua. As bordas nítidas com basaltos de mar achatados ao redor do anel da cratera (setas), indicam onde a cratera foi envolta (banhada) e praticamente coberta por grandes derramamentos de lava. Somente a parte superior do anel da cratera permanece.
Como essa cratera ficou tão irregular dentro? Será que materiais vulcânicos empurraram o assoalho da cratera de baixo para cima? Será que a lava derretida intrudiu pelas fraturas ou pelos pontos baixos no anel e nas paredes da cratera? Será que o calor da lava próxima e o magma deformaram a cratera como um plástico derretido? A resposta, na verdade, pode ser uma combinação desses processos, embora a maior parte dos cientistas acreditam que as mudanças na forma da cratera ocorreram principalmente como um resultado da intrusão do magma por baixo.
Fonte:
http://lroc.sese.asu.edu/news/index.php?/archives/871-Modified-Craters-of-Moscoviense.html