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No início, o Sistema Solar não era um lugar muito legal de se viver não.
Logo depois que os grandes planetas se formaram, eles começaram a ejetar objetos menores, rochosos de regiões mais internas para os locais mais afastados, na periferia do sistema.
Lá, nos confins do Sistema Solar, temos o Cinturão de Kuiper onde residem os planetas anões, corpos congelados, resquícios da formação do Sistema Solar.
Os modelos de formação preveem que deveria haver no cinturão de Kuiper uma pequena fração de objetos rochosos, originados do Sistema Solar interno, como asteroides ricos em carbono.
Depois de muitos anos de pesquisa, e graças à tecnologia existente hoje, um grupo de astrônomos descobriu pela primeira vez, uma evidência concreta de um objeto desses.
Tudo começou com observações de rotina feitas pelo Hubble, que analisou o objeto conhecido como 2004 EW95 e viu que seu espectro era diferente do espectro de outros objetos do Cinturão de Kuiper.
Depois disso, o VLT do ESO também observou o objeto usando dois espectrógrafos poderosos e muitos sensíveis, o X-Shooter e o FORS2.
Mesmo com o VLT não foi possível observar o objeto diretamente, mas o seu espectro foi possível de ser analisado, com a aplicação de técnicas avançadas de processamento de dados.
E essas novas análises mostraram no espectro duas estruturas correspondentes à presença de óxidos de ferro e filossilicatos, algo que nunca tinha sido observado antes em objetos do cinturão de Kuiper.
Com essa análise, essas estruturas observadas, os astrônomos chegaram à conclusão que esse objeto muito provavelmente se formou no Sistema Solar interno e depois foi jogado para a periferia gelada do nosso sistema.
Essa descoberta é muito importante, descobrir um asteroide carbonáceo, ou do tipo C no cinturão de Kuiper é uma importandta validação de uma das previsões fundamentais dos modelos dinâmicos do Sistema Solar primordial.
Por isso que eu sempre falo, você tem um modelo sobre um determinado fenômeno, mas são as observações que você faz que comprovam ou não aquele fenômeno modelado.
Fonte:
https://www.eso.org/public/brazil/news/eso1814/
Artigo:
http://www.eso.org/public/archives/releases/sciencepapers/eso1814/eso1814a.pdf
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