Entre a miríade de estrelas nessa imagem brilha o NGC 2257, uma coleção de gemas cósmicas mantidas unidas pela gravidade. Com uma idade de muitos bilhões de anos, mais ainda com um impressionante brilho, ele é um objeto astronômico importante para se entender a história do universo.
O NGC 2257 é um aglomerado globular, o nome vem da concentração esférica de estrelas que orbitam o centro galáctico, mas as vezes esse tipo de objeto é encontrado longe do centro da galáxia nas áreas de halo das galáxias. Aglomerados globulares contém estrelas muito velhas, tipicamente com 10 bilhões de anos de vida, e podem ser usado como um registro fóssil onde é possível aprender sobre o passado do universo. Eles são densamente povoados, com dezenas de centenas de milhares de estrelas aglomeradas em um diâmetro de algumas dezenas de anos-luz. O NGC 2257 localiza-se nos subúrbios na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea. Ele um dos 15 aglomerados globulares muito antigos que existem na Grande Nuvem de Magalhães.
A imagem aqui reproduzida foi feita a partir de dados obtidos com o instrumento chamado Wide Field Imager acoplado ao telescópio MPG/ESO de 2.2 metros em La Silla, e utilizou os filtros B, V e I que são mostrados aqui em azul, verde e vermelho respectivamente. O campo de visão é de aproximadamente 20 por 20 arcos de minuto. Essas observações foram feitas dentro do ESO Imaging Survey, um projeto que foi planejado para fazer pesquisas de imageamento públicas com o objetivo de identificar alvos que seriam então seguidos com o Very Large Telescope.
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