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Tudo Que Você Precisa Saber Sobre a Passagem do Asteroide 2013 TX68 Pela Terra

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Um pequeno asteroide da família dos Apollos com um diâmetro estimado em 30 metros que passou pela Terra a uma distância confortável de 2 milhões de quilômetros em 13 de Outubro de 2013, irá novamente passar pelo nosso planeta agora no m6es de Março de 2016.

Agora conhecido como 2013 TX68, o objeto foi descoberto pelo Catalina Sky Survey no dia 6 de Outubro de 2013. Inicialmente, as previsões eram que ele passasse pela Terra no seu ponto de máxima aproximação, em 5 de Março de 2016, porém observações adicionais feitas do asteroide, fizeram com que fosse possível refinar seus parâmetros orbitais e a data de maior aproximação com a Terra será 8 de Março de 2016.

As observações, na verdade, imagens de arquivo fornecidas pelo Pan-STARRS Asteroid Survey, um programa financiado pela NASA, permitiu que os cientistas do Center for Near-Earth Object Studies, o CNEOS da NASA, no Laboratório de Propulsão a Jato da agência, em Pasadena, na Califórnia, pudesse refinar as previsões anteriores de distância, e confirmar que o asteroide não causa nenhum tipo de ameaça para a Terra. O ASTEROIDE NÃO IRÁ COLIDIR COM A TERRA!!!

De acordo com Paul Chodas, gerente do CNEOS, já se sabia que o asteroide 2013 TX68 passaria com segurança, sem se chocar com a Terra no início de Março, mas os dados adicionais permitem que se possa agora ter uma melhor ideia da sua trajetória. Os dados indicam que o pequeno asteroide passará mais distante da Terra do que se imaginava anteriormente.

Marco Micheli do NEO Coordination Centre da ESA, NEOCC/SpaceDys, em Frascati, na Itália, foi o astrônomo que identificou o objeto nas imagens de arquivo, mediu sua posição, e forneceu essas observações para o Minor Planet Center em Cambridge, Massachussetts.

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A nova previsão feita pelo CNEO é que o 2013 TX68 irá passar a aproximadamente a 5 milhões de quilômetros de distância da Terra, ou algo em torno de 13 vezes a distância da Terra a Lua, às 9:06 da manhã, hora de Brasília, do dia 8 de Março de 2016. Existe a possibilidade de que ele possa passar um pouco mais próximo, mas não tão próximo como os 24000 km que muitos sites e canais estão afirmando. As novas observações também servirão para melhor restringir a trajetória do 2013 TX68 nos próximos anos. O CNEOS já determinou que o 2013 TX68 não irá, repito, NÃO IRÁ, se chocar com a Terra no decorrer do próximo século.

Choras completa dizendo que não é preciso ter nenhum tipo de medo com relação a esse asteroide e nem preocupação. O único problema é se você quiser observá-lo com um telescópio, como ele estará muito distante e é muito pequeno ele irá brilhar no céu com um magnitude de +20, ou seja, algo complicado até para os grandes telescópios.

Os cálculos das órbitas dos asteroides mudam constantemente, e são sempre atualizados, com base nas observações que são relatadas para o Minor Planet Center. Esses cálculos então resultam nas distâncias nominais mínima e máxima que o asteroide passará da Terra, e as vezes existe uma grande incerteza nessas distâncias devido à falta de observações. Quanto mais observação, mais precisa é a determinação dos parâmetros orbitais do asteroide.

Se você quer ficar ligado nas atualizações e acompanhar os asteroides que passam perto da Terra, a NASA tem uma lista com as 5 próximas maiores aproximações:

http://www.jpl.nasa.gov/asteroidwatch/index.php#Approaches

Você pode acompanhar o site do CNEOS com a lista completa das aproximações:

http://neo.jpl.nasa.gov/ca/

Pode consultar o site do Minor Planet Center com os dados do asteroide 2013 TX68:

http://minorplanetcenter.net/db_search/show_object?utf8=?&object_id=2013+TX68

E o melhor, pode acompanhar a aula que o Cristóvão Jacques do SONEAR deu para nós do Space Today TV, contando tudo sobre asteroides, Sistema Solar e todo o passo a passo de como consultar as informações mais corretas sobre os asteroides, a aula está no vídeo abaixo.

Fonte:

http://astronomynow.com/2016/03/02/asteroid-2013-tx68-wont-hit-earth-but-will-get-close/

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Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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