A foto acima mostra um travertino cobrindo a superfície externa do J. Paul Getty Museum em Los Angeles na Califórnia. Nessa imagem de detalhe você pode ver claramente o fóssil de uma folha, evidência de um ambiente de água rasa onde o travertino se formou. A água da chuva se torna ácida quando absorve dióxido de carbono do ar. À medida que essa água de chuva varre o solo onde ela cai, ela dissolve a calcita nas camadas de calcário. Se essa água voltar para a superfície, na primavera, por exemplo, o solo saturado de água libera o dióxido de carbono precipita a calcita ao redor de aglomerações de algas, bactérias e até mesmo de folhas.
O travertino do Getty Museum veio da mais famosa pedreira de travertino do mundo, a Bagni di Tivoli que fica localizada perto de Roma na Itália. Esse é o mesmo tipo de rocha usado para construir o Coliseu em Roma, a Fontana de Trevi e as colunas da Basilica de São Pedro. Essa rocha começou a se formar aproximadamente a 80000 anos atrás. A pedreira em questão está ativa a mais de 2000 anos. Normalmente o travertino é cortado na direção dos planos de deposição revelando as camadas de rocha. O travertino é mais claro que o granito, mais fácil de ser cortado, e capaz de receber grandes pesos. Richard Meier, o arquiteto do Getty Museum não escolheu a rocha por essa sua característica de aguentar muito peso. Ele escolheu pelo fato da rocha destacar sua bela textura. Como resultado, quando você visitar o Getty Museum será capaz de admirar a intrigante textura e a grande quantidade de fósseis preservados nessa antiga rocha romana. A foto acima foi feita no dia 13 de Novembro de 2011.
Fonte:
http://epod.usra.edu/blog/2012/01/travertine.html