Talvez uma das previsões mais fundamentais da teoria da relatividade de Einstein seja a existência de buracos negros.
Depois de 100 anos, eles passaram de uma mera previsão para uma realidade concreta, muitas detecções dos efeitos de buracos negros na matéria e as detecções de ondas gravitacionais pelo LIGO mostram que eles realmente existem.
óbvio que estudá-los em detalhes é outra história.
Todo mundo já está cansado de saber que existe o projeto do EHT que obteve dados sobre o buraco negro supermassivo central da Vai Lácte,a o Sagittarius A* em Abril de 2017 e até agora não temos a tão falada imagem, essa é uma tentativa de entender melhor os buracos negros.
E falando em imagem de buraco negro esse vídeo tem tudo a ver com a imagem também e vocês vão entender porque.
Outra coisa que sabemos com relação aos buracos negros é que existem buraco negros de vários tipos.
E que os buracos negros são lugares interessantes para se testar teorias alternativas à gravidade.
Uma delas é a Teoria de Albert Einstein, e os buracos negros que a obedecem são chamados de Einstenianos.
Porém existem muitas teorias alternativas que são testadas, embora os cientistas saibam e tenham provas que a relatividade está certa, o trabalho deles é testar.
A diferença entre esses buracos negros e como eles podem ou não demonstrar as teorias acontece perto do horizonte de eventos onde as coisas começam a ficar bem confusas.
Desse modo, a tal famosa imagem é de suma importância para entendermos bem os buracos negros.
Um grupo de pesquisadores, todos que trabalham no projeto do EHT, se fizeram a seguinte pergunta, será que um buraco negro Einsteniano poderia ser diferente de um Não Einsteniano?
Para testar isso eles partiram para as simulações.
Nós sabemos que não é toda matéria que está ao redor do buraco negro que cairá em sua direção, algumas partículas ficam girando são superaquecidas, superaceleradas e emitidas em formas de jatos que atingem observadores distantes.
Esses observadores quando olham para o buraco negro veem, ou veriam uma sombra, contra o céu de fundo.
O tamanho e a forma dessa sombra depende das propriedades do buraco negro e da teoria gravidade que o governa.
E é exatamente essa técnica que está sendo usada para fazer a imagem do buraco negro.
Os pesquisadores então rodaram simulaçòes nos computadores mais poderosos a disposição, simulando diferentes tipos de buracos negros e usando versões alternativas da teoria da gravidade, além da relatividade para ver o comportamento da sombra.
A conclusão foi que existem teorias da gravidade nas quais os buracos negros podem se passar por Einstenianos, ou seja é praticamente impossível distinguir o tipo de buraco negro que se está observando.
Esse resultados têm consequências importantes.
Uma delas é que as técnicas de análise de dados precisam ser melhor desenvolvidas.
Precisamos da observação direta, ou seja, o trabalho feito pelo EHT precisa ser expandido rapidamente.
Pode ser preciso usar medidas independentes de fontes ativas como quasares para sanarmos as ambiguidades.
Agora as conclusões mais importantes de todas.
Pode ser que a imagem do buraco negro, ainda não saiu, pelo fato das técnicas existentes até hoje estarem falhando na apresentação dos resultados, ou pior, pode ser que o EHT não tenha conseguido nenhuma imagem da sombra do buraco negro supermassivo central da Via Láctea, mas isso é só uma hipótese bem distante.
O que precisa mesmo é melhorar as técnicas de análise e processamento dos dados para se chegar na tão falada imagem.
Por essas e outras é que as simulações são muito importantes, para entendermos o que está acontecendo nas proximidades dos objetos mais intrigantes do universo.
fonte:
https://phys.org/news/2018-04-current-ability-theories-gravity-black.html
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