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13 de dezembro de 2025

TERREMOTO EM ARAXÁ MINAS GERAIS!!!

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Na noite da última sexta-feira, 12 de dezembro, a cidade de Araxá, no interior de Minas Gerais, foi surpreendida por um evento que despertou a curiosidade e a preocupação de seus habitantes: um terremoto de magnitude 4.29 na escala Richter. O abalo sísmico, ocorrido precisamente às 22h10, foi sentido em diversas partes da cidade e levantou questionamentos sobre a atividade geológica em uma região normalmente considerada estável. Mas, afinal, por que Araxá tremeu?

Este vídeo mergulha fundo na ciência por trás do terremoto, explorando as causas e os efeitos desse fenômeno. Com base em informações do Centro de Sismologia da USP e na análise de especialistas, desvendamos os detalhes do ocorrido. O epicentro do tremor foi localizado próximo à rodovia MG-428, nas imediações do rio Araguari, uma área que, embora não seja de conhecimento popular, possui um histórico de atividades sísmicas. O fator determinante para a intensidade com que o terremoto foi sentido pela população é a sua profundidade: apenas 7,12 quilômetros. Classificado como um “terremoto raso”, a energia liberada pelo movimento das placas tectônicas não teve tempo de se dissipar antes de chegar à superfície, o que potencializou a sensação do abalo. Para se ter uma ideia da força liberada, a energia sísmica foi equivalente à detonação de aproximadamente 100 toneladas de explosivos.

Araxá está situada sobre uma plataforma continental antiga, com rochas que datam de mais de 600 milhões de anos e que são cortadas por falhas geológicas. Foi o deslocamento de rochas no interior da crosta terrestre, ao longo de uma dessas falhas, que gerou a liberação de energia acumulada, resultando no tremor. Embora eventos dessa magnitude sejam considerados fortes para os padrões brasileiros, é importante notar que sismos são mais comuns no país do que se imagina. Tremores de menor intensidade, entre 2 e 3 na escala Richter, ocorrem quase que semanalmente em algum ponto do território nacional. Já abalos sísmicos com magnitude próxima a 4, como o de Araxá, acontecem, em média, duas vezes por ano no Brasil.

O geólogo Maurício Carneiro, mestre em mineralogia e petrologia e doutor em geoquímica e geotectônica, explica que, embora a magnitude possa parecer moderada em comparação com terremotos em áreas mais sísmicas do planeta, o evento em Araxá é significativo para a região e serve como um lembrete da dinâmica constante da Terra sob nossos pés. O último tremor registrado na mesma área ocorreu em 15 de dezembro de 2024, com uma magnitude de 3,1, o que demonstra a recorrência da atividade sísmica local.

Convidamos você a assistir ao nosso vídeo completo para entender em detalhes o que aconteceu em Araxá, aprender mais sobre a geologia da região e descobrir por que o Brasil, apesar de sua aparente estabilidade, também está sujeito a esses impressionantes fenômenos naturais. Não se esqueça de deixar o seu like, compartilhar com os amigos e se inscrever no canal para mais conteúdos como este.

#terremoto #TERRA #VIDA

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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