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O Caso Do Sumiço da Companheira da Supernova


Onde está a outra estrela? No centro dessa remanescente de supernova deve estar a estrela companheira da estrela que explodiu. Identificar essa estrela é importante para entender como as supernovas do Tipo Ia são detonadas, o que pode levar a entender melhor por que o brilho dessas explosões são tão previsíveis, que por sua vez é fundamental para calibrar a natureza do nosso universo como um todo. O problema é que mesmo numa inspeção cuidadosa do centro da SNR 0509-67.5 não se encontra qualquer estrela. Isso indica que a companheira é intrinsicamente muito apagada, muito mais apagada do que muitos tipos de estrelas gigantes brilhantes que foram identificadas como candidatas anteriormente. De fato, implica-se que que essa estrela companheira pode ter sido uma apagada anã branca, similar, mas menos massiva do que a estrela que explodiu e formou essa remanescente de supernova. A SNR 0509-67.5 é mostrada acima tanto na luz visível apresentada em vermelho, e obtida pelo Telescópio Espacial Hubble, e na luz de raio-X, apresentado em verde e obtida pelo Observatório de Raios-X Chandra. A imagem abaixo mostra a posição onde deveria estar a estrela companheira perdida. Os dois vídeos abaixo mostram como seria a formação de uma supernova do Tipo Ia.

Fonte:

http://apod.nasa.gov/apod/ap120112.html


Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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