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29 de dezembro de 2025

SPHEREx Revela Um Novo Mapa Cósmico do Universo

O novo observatório da NASA completa sua primeira varredura do céu, prometendo desvendar desde os segredos do Big Bang até a busca por ingredientes para a vida em nossa galáxia.

Introdução: Uma Nova Janela para o Cosmos

A exploração espacial acaba de ganhar um novo e poderoso instrumento em sua busca incessante por respostas. Em um anúncio que reverberou pela comunidade científica global, a NASA revelou que seu mais recente observatório, o SPHEREx, concluiu com sucesso a monumental tarefa de mapear todo o céu pela primeira vez. Este não é um feito trivial. Lançado em março de 2025, o telescópio iniciou suas operações científicas em maio e, em um período de apenas seis meses, entregou um produto de uma complexidade e riqueza de detalhes sem precedentes: um atlas celestial completo em 102 cores distintas de luz infravermelha. Para o olho humano, treinado para perceber uma faixa limitada do espectro eletromagnético, este universo infravermelho é totalmente invisível. No entanto, é precisamente nesses comprimentos de onda que o cosmos sussurra muitos de seus segredos mais bem guardados. A poeira fria que obscurece a visão de telescópios ópticos torna-se transparente, e o brilho tênue de galáxias distantes e o calor de estrelas recém-nascidas se destacam.

O nome da missão, SPHEREx, é um acrônimo que encapsula sua ambiciosa agenda científica: Spectro-Photometer for the History of the Universe, Epoch of Reionization, and Ices Explorer (Espectro-Fotômetro para a História do Universo, Época da Reionização e Explorador de Gelos). Cada parte de seu nome aponta para uma questão fundamental que a missão pretende responder. Este primeiro mapa, portanto, é muito mais do que uma coleção de imagens espetaculares; é um vasto repositório de dados brutos, um tesouro que permitirá aos cientistas embarcar em três grandes jornadas de descoberta. A primeira jornada nos levará de volta no tempo, até a primeira fração de segundo após o Big Bang, para buscar as assinaturas de um evento de expansão cósmica conhecido como inflação. A segunda nos guiará através de bilhões de anos de história cósmica, revelando como as galáxias se formaram e evoluíram para criar a complexa teia cósmica que vemos hoje. A terceira jornada é mais próxima de casa, focando em nossa própria Via Láctea para mapear a distribuição de água e moléculas orgânicas, os blocos de construção da vida. Com este primeiro passo, o SPHEREx não apenas abre uma nova janela para o universo, mas também fornece o mapa que guiará a astronomia nas próximas décadas.

Desenvolvimento Principal: A Sinfonia Cósmica em 102 Movimentos

A capacidade do SPHEREx de observar o céu em 102 cores é o que o diferencia de todas as missões anteriores e atuais. Para apreciar plenamente essa façanha, é necessário entender o conceito de espectroscopia. Essencialmente, é a ciência de decompor a luz em seu arco-íris de comprimentos de onda constituintes. Cada elemento químico, cada molécula, sob diferentes condições de temperatura e densidade, absorve e emite luz em um conjunto único de comprimentos de onda, uma espécie de “impressão digital” espectral. Ao analisar essa impressão digital, os astrônomos podem decifrar a composição, a distância, a temperatura e o movimento de objetos a bilhões de anos-luz de distância. Missões anteriores, como o WISE, mapearam o céu em infravermelho, mas usando apenas um punhado de “cores” ou bandas largas, fornecendo uma visão geral. No outro extremo, o Telescópio Espacial James Webb é um mestre da espectroscopia, capaz de dissecar a luz em milhares de tons finos, mas seu campo de visão é minúsculo, como olhar o céu através de um canudo. O SPHEREx preenche perfeitamente a lacuna entre esses dois extremos.

Beth Fabinsky, a gerente de projeto da missão no Jet Propulsion Laboratory (JPL) da NASA, usa uma analogia biológica para descrever a capacidade única do telescópio: “Eu acho que isso nos torna o camarão mantis dos telescópios, porque temos um incrível sistema de detecção visual multicolorido e também podemos ver uma faixa muito ampla de nosso ambiente.” A tecnologia por trás dessa visão superpoderosa é um exemplo de engenharia brilhante. O observatório está equipado com seis detectores de infravermelho. Em vez de usar uma roda de filtros complexa e móvel, cada detector é permanentemente acoplado a um filtro especial que possui um gradiente linear variável. Isso significa que a cor da luz que o filtro permite passar muda suavemente de uma extremidade à outra. Cada um desses filtros especiais contém um gradiente de 17 cores. Com seis detectores operando em uníssono, o resultado é a captura simultânea de 102 faixas espectrais distintas em cada única exposição. Assim, cada um dos 3.600 instantâneos que o SPHEREx tira diariamente é, na verdade, um pacote de 102 imagens.

Para construir seu mapa completo, o SPHEREx executa uma dança orbital precisa. Ele circunda a Terra aproximadamente 14,5 vezes por dia em uma órbita polar, viajando de norte a sul. Durante cada órbita, ele varre uma longa faixa do céu. Conforme a Terra prossegue em sua jornada anual ao redor do Sol, a orientação do telescópio em relação às estrelas distantes muda ligeiramente a cada dia. Essa mudança gradual permite que, ao longo de seis meses, as faixas escaneadas cubram metodicamente toda a esfera celestial, sem deixar lacunas. Ao final desse período, os dados de milhões de exposições são processados e montados no IPAC, um centro de ciência de dados da Caltech, para criar os 102 mapas completos do céu. E a missão não para por aí. O plano é repetir esse processo mais três vezes durante a missão primária de dois anos. A combinação desses quatro conjuntos de mapas aumentará drasticamente a sensibilidade, permitindo que objetos ainda mais tênues e distantes sejam detectados e que as medições se tornem ainda mais precisas. O resultado é um conjunto de dados multidimensional de uma riqueza sem precedentes, que ficará disponível para toda a comunidade científica mundial, cumprindo a promessa da NASA de ciência aberta.

Implicações Científicas: Decifrando a História do Universo

Com este tesouro de dados em mãos, os cientistas estão prontos para abordar questões que estão na fronteira do conhecimento humano. O primeiro grande mistério é a inflação cósmica. A teoria padrão do Big Bang descreve muito bem a evolução do universo a partir de seus primeiros segundos, mas deixa algumas questões em aberto, como por que o universo é tão uniforme em grande escala. A inflação propõe que, em uma fração de segundo infinitesimal (cerca de 10⁻³⁶ s após o início), o universo passou por uma fase de expansão exponencial, crescendo de um tamanho subatômico para o de uma bola de golfe quase instantaneamente. Esse evento teria suavizado quaisquer irregularidades iniciais e amplificado minúsculas flutuações quânticas, que então se tornaram as sementes para a formação de todas as estruturas que vemos hoje, incluindo galáxias, estrelas e planetas. O SPHEREx buscará a evidência fóssil desse evento. Ao medir a distância de centenas de milhões de galáxias, ele construirá um mapa 3D da distribuição da matéria no universo. Os cientistas analisarão este mapa em busca de padrões estatísticos sutis, uma espécie de eco das flutuações quânticas primordiais, que são uma previsão fundamental dos modelos de inflação. A detecção desses padrões seria uma confirmação retumbante de uma das teorias mais importantes da cosmologia moderna.

A segunda área de investigação é a história da formação de galáxias e da estrutura em grande escala. O mapa 3D do SPHEREx não será apenas uma lista de posições de galáxias; ele revelará a “teia cósmica”, a intrincada rede de filamentos, nós e vazios que compõe a arquitetura do universo. Ao estudar como a luz das galáxias de fundo é afetada pela matéria que atravessa, e ao analisar a luz emitida pelas próprias galáxias, os cientistas poderão entender melhor como a matéria escura, essa substância misteriosa que compõe a maior parte da massa do universo, se aglomerou sob a influência da gravidade, formando os halos que serviram de berço para as galáxias. Além disso, a luz das galáxias contém informações sobre a taxa em que as estrelas estão se formando dentro delas. O SPHEREx medirá essa “taxa de formação de estrelas” em todo o universo e ao longo de bilhões de anos, criando um censo cósmico que revelará os períodos de pico da construção galáctica.

Finalmente, a missão se voltará para nossa própria vizinhança cósmica, a Via Láctea, para conduzir uma investigação astrobiológica em escala galáctica. O SPHEREx irá realizar o primeiro mapa completo da abundância de gelo de água e moléculas orgânicas congeladas em grãos de poeira. Esses “gelos” são encontrados em nuvens moleculares frias e densas, os locais onde futuras gerações de estrelas e planetas nascerão. Eles também são encontrados nos discos protoplanetários que giram em torno de estrelas jovens. Entender como e onde esses ingredientes essenciais para a vida são distribuídos é crucial para avaliar a probabilidade de surgimento de vida em outros sistemas planetários. O SPHEREx determinará se os blocos de construção da vida são comuns ou raros em nossa galáxia, fornecendo um contexto vital para a busca por bioassinaturas com telescópios como o James Webb. Ele nos dirá se os ingredientes para uma receita cósmica da vida estão amplamente disponíveis em toda a galáxia.

Conclusão: Um Legado Aberto para o Futuro da Astronomia

O lançamento bem-sucedido e a primeira luz do SPHEREx representam mais do que apenas o início de outra missão espacial; eles simbolizam uma filosofia de exploração. Como destacou o diretor do JPL, Dave Gallagher, o SPHEREx é um exemplo primoroso de “uma missão de médio porte entregando grande ciência”. Ele demonstra que, com inovação e design inteligente, é possível responder a perguntas de grande impacto sem os orçamentos das missões de classe principal. No entanto, o aspecto mais transformador do SPHEREx pode ser sua política de dados. Em uma era em que o acesso à informação é fundamental para o progresso, a decisão da NASA de tornar todo o vasto conjunto de dados do SPHEREx imediata e gratuitamente acessível à comunidade global é um divisor de águas. Isso significa que qualquer pessoa, desde um pesquisador de pós-graduação em um país em desenvolvimento até um astrônomo amador em sua casa, terá acesso aos mesmos dados que as equipes científicas principais.

Essa abordagem de ciência aberta tem o potencial de acelerar o ritmo das descobertas de forma exponencial. Como previu Shawn Domagal-Goldman, da NASA, “todo astrônomo vai encontrar algo de valor aqui”. A combinação dos dados do SPHEREx com os de outros observatórios, que operam em diferentes comprimentos de onda (como raios-X, ultravioleta, luz visível e rádio), criará uma visão sinérgica e muito mais completa dos fenômenos cósmicos. O primeiro mapa do céu em 102 cores é apenas o começo. À medida que o SPHEREx continuar sua vigilância silenciosa, completando mais três varreduras do céu, a profundidade e a clareza de sua visão só aumentarão. Estamos à beira de uma nova era de descobertas, na qual o atlas detalhado e multicolorido do SPHEREx servirá como nosso guia. Ele nos ajudará a traçar nossas origens cósmicas, desde as flutuações quânticas no início dos tempos até as moléculas orgânicas em nuvens de formação de estrelas, nos aproximando cada vez mais de responder à pergunta mais antiga de todas: estamos sozinhos no universo? O legado do SPHEREx será um testamento duradouro da curiosidade humana e de nossa busca incansável para compreender nosso lugar no cosmos.

FAQ – Perguntas Frequentes sobre a Missão SPHEREx

1. O que significa o nome SPHEREx?

SPHEREx é um acrônimo em inglês que significa Spectro-Photometer for the History of the Universe, Epoch of Reionization, and Ices Explorer (Espectro-Fotômetro para a História do Universo, Época da Reionização e Explorador de Gelos). Este nome reflete os três principais objetivos científicos da missão: estudar a história do universo desde o Big Bang, investigar a época da reionização quando as primeiras estrelas iluminaram o cosmos, e mapear a distribuição de gelo de água e moléculas orgânicas em nossa galáxia.

2. Quando o SPHEREx foi lançado e quando começou suas operações?

O observatório espacial SPHEREx foi lançado em março de 2025. Após um período de comissionamento e calibração dos instrumentos, o telescópio iniciou oficialmente suas operações de mapeamento do céu em maio de 2025. Em apenas seis meses de trabalho, completou seu primeiro mapa completo do céu em dezembro de 2025, demonstrando a eficiência excepcional de seu design operacional.

3. Por que o SPHEREx observa em 102 cores? O que isso significa?

As “102 cores” referem-se a 102 comprimentos de onda diferentes de luz infravermelha que o telescópio pode detectar simultaneamente. Cada “cor” ou comprimento de onda revela informações únicas sobre os objetos cósmicos. Por exemplo, algumas cores mostram onde há gás hidrogênio aquecido, outras revelam poeira fria onde planetas estão se formando, e outras ainda permitem medir a distância de galáxias distantes. Essa capacidade é alcançada através de seis detectores, cada um equipado com um filtro especial que contém um gradiente de 17 cores (6 × 17 = 102). Essa tecnologia permite que o SPHEREx realize espectroscopia de campo amplo, algo que nenhuma outra missão conseguiu fazer com tantos comprimentos de onda simultaneamente.

4. Como o SPHEREx se compara com outros telescópios espaciais como o James Webb?

O SPHEREx e o James Webb são complementares, não concorrentes. O Telescópio Espacial James Webb pode observar em muito mais comprimentos de onda e com maior resolução espectral, mas seu campo de visão é milhares de vezes menor que o do SPHEREx. O James Webb é como um microscópio poderoso que examina pequenas áreas do céu em grande detalhe. Já o SPHEREx é como uma câmera de grande angular que captura todo o céu de uma vez. Enquanto o James Webb pode levar anos para observar uma fração do céu, o SPHEREx mapeia tudo em seis meses. Ambos os telescópios trabalham juntos: o SPHEREx identifica objetos interessantes em todo o céu, e o James Webb pode então estudá-los em profundidade.

5. Quanto tempo leva para o SPHEREx mapear todo o céu?

O SPHEREx leva seis meses para completar um mapa completo do céu em 360 graus. Isso é possível graças à sua órbita polar ao redor da Terra, onde ele circula o planeta aproximadamente 14,5 vezes por dia, viajando de norte a sul. A cada dia, o telescópio captura cerca de 3.600 imagens ao longo de uma faixa circular do céu. À medida que a Terra orbita o Sol, o campo de visão do SPHEREx muda gradualmente, permitindo que ele observe todas as direções possíveis ao longo de meio ano. Durante sua missão primária de dois anos, o SPHEREx completará quatro mapas completos do céu.

6. O que é a inflação cósmica e como o SPHEREx vai estudá-la?

A inflação cósmica é um evento hipotético que teria ocorrido na primeira bilionésima de uma trilionésima de uma trilionésima de segundo (10⁻³⁶ segundos) após o Big Bang. Nesse instante incompreensivelmente breve, o universo teria se expandido por um fator de um trilhão de trilhões, muito mais rápido que a velocidade da luz. Essa expansão ultrarrápida teria deixado “impressões digitais” na forma como as galáxias estão distribuídas no universo hoje. O SPHEREx vai estudar a inflação criando um mapa tridimensional de centenas de milhões de galáxias, medindo suas distâncias com precisão usando espectroscopia. Ao analisar padrões estatísticos sutis na distribuição dessas galáxias, os cientistas poderão testar as previsões da teoria da inflação e potencialmente confirmar ou refutar esse evento fundamental.

7. O SPHEREx pode ajudar na busca por vida extraterrestre?

Sim, indiretamente. O SPHEREx vai mapear a distribuição de gelo de água e moléculas orgânicas por toda a Via Láctea. Esses são os ingredientes fundamentais para a vida como a conhecemos. O telescópio identificará onde esses “blocos de construção da vida” são mais abundantes, especialmente em nuvens moleculares onde novas estrelas e sistemas planetários estão nascendo. Ao entender quão comuns são esses ingredientes e como eles são incorporados em novos planetas, os cientistas poderão estimar melhor a probabilidade de que planetas habitáveis sejam comuns em nossa galáxia. Essas informações ajudarão a direcionar futuras missões de busca por bioassinaturas e vida extraterrestre, identificando as regiões mais promissoras para investigação.

8. Os dados do SPHEREx estão disponíveis para o público?

Sim, completamente! A NASA adotou uma política de ciência aberta para o SPHEREx, tornando todo o conjunto de dados imediata e gratuitamente acessível a cientistas e ao público em geral. Os dados são processados e arquivados no IPAC (Infrared Processing and Analysis Center) da Caltech. Isso significa que qualquer pessoa, desde pesquisadores profissionais até estudantes e astrônomos amadores, pode baixar e analisar os mesmos dados que as equipes científicas principais. Essa democratização do acesso aos dados tem o potencial de acelerar descobertas e permitir que mentes brilhantes de todo o mundo contribuam para a ciência.

9. Quantas galáxias o SPHEREx vai observar?

O SPHEREx vai observar e medir a distância de centenas de milhões de galáxias em todo o universo. Embora muitas dessas galáxias já tenham sido fotografadas por outros telescópios em duas dimensões (posição no céu), o SPHEREx adicionará a terceira dimensão crucial: a distância. Isso será feito através de espectroscopia, analisando como a luz das galáxias é “esticada” pela expansão do universo (um fenômeno chamado desvio para o vermelho). Com essas informações tridimensionais, os cientistas poderão criar mapas da estrutura em grande escala do universo, revelando como as galáxias se agrupam em filamentos e aglomerados, separados por vastos vazios cósmicos.

10. Qual é a duração da missão SPHEREx e o que acontecerá depois?

A missão primária do SPHEREx tem duração de dois anos, durante os quais o telescópio completará quatro varreduras completas do céu. Combinar esses quatro mapas aumentará significativamente a sensibilidade das medições, permitindo detectar objetos mais tênues e fazer medições mais precisas. Após a missão primária, existe a possibilidade de uma extensão da missão, dependendo da saúde dos instrumentos e da disponibilidade de financiamento. Mesmo após o fim das operações, o legado do SPHEREx continuará por décadas, pois seu conjunto de dados único servirá como um recurso fundamental para gerações futuras de astrônomos, permitindo descobertas que talvez nem possamos imaginar hoje.

📚 Glossário de Termos

Espectroscopia: Técnica de separar a luz em seus comprimentos de onda componentes para analisar a composição, temperatura e movimento de objetos celestes.

Infravermelho: Tipo de radiação eletromagnética invisível ao olho humano, com comprimentos de onda maiores que a luz vermelha visível.

Comprimento de onda: Distância entre picos sucessivos de uma onda de luz, que determina sua “cor” ou energia.

Desvio para o vermelho: Fenômeno em que a luz de objetos distantes é “esticada” para comprimentos de onda mais longos devido à expansão do universo.

Órbita polar: Trajetória orbital que passa sobre os polos de um planeta, permitindo observar toda a superfície à medida que o planeta gira.

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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