A recuperação da anomalia de 4 de Julho de 2015 que colocou a sonda New Horizons em modo de segurança está acontecendo de acordo com o planejado, com a equipe da missão retornando às operações científicas normais em 7 de Julho de 2015.
Os gerentes da missão reportaram durante uma teleconferência acontecida em 6 de Julho de 2015 que a sonda New Horizons da NASA voltou às operações no seu computador principal durante a noite. A sequência de comandos para o sobrevoo a Plutão já foi enviada e carregada na sonda, e as observações científicas planejadas de Plutão, de forma completa, incluindo suas luas e os ventos solares voltaram ao normal no dia 7 de Julho de 2015 às 13:34, hora de Brasília.
A rápida resposta para o problema no computador ocorrido durante o final de semana garantiu que a missão retornou à rota de forma normal de modo que poderá realizar sem problemas toda a sequência de sobrevoo como planejado, incluindo as observações de 14 de Julho de 2015.
“Nós estamos muito empolgados com a resposta da New Horizons para essa anomalia”, disse Kim Green, diretor de ciência planetária da NASA. “Agora nós estamos famintos para voltar aos dados científicos e preparar tudo para o grande encontro”.
As investigações sobre a anomalia que fez com que a New Horizons entrasse em modo de segurança no dia 4 de Julho de 2015 confirmaram que o computador principal ficou sobrecarregado devido a um conflito na sequência de comando da sonda. O computador estava recebendo uma grande quantidade de comandos sendo carregados ao mesmo tempo que estava processando dados científicos anteriores. O computador principal respondeu precisamente como ele foi programado para fazer, entrando em modo de segurança e mudando para o computador de backup.
Um total de 30 observações foram perdidas durante os três dias de recuperação, representando uma perda de menos de 1% do total de observações científicas que a equipe da sonda New Horizons espera coletar entre os dias 4 e 16 de Julho de 2015. Nenhuma das observações mais críticas da missão foram afetadas. Não existe risco que esse tipo de anomalia aconteça novamente, antes do sobrevoo, já que nenhuma operação similar está planejada para ser realizada até o encontro com Plutão.
“Isso é como se fosse uma lombada, não representando nada, em termos do retorno total que esperamos receber dessa missão histórica”, disse Alan Stern, principal pesquisador da New Horizons no Southwest Research Institute, em Boulder, no Colorado. “Quando nós tivermos uma clara visão da superfície de Plutão pela primeira vez, eu prometo, isso vai te deixar louco”.
Fonte:
http://www.nasa.gov/feature/nasa-s-new-horizons-on-track-for-pluto-flyby
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