A sonda Dawn da NASA obteve sua primeira imagem do gigantesco asteroide Vesta, essa imagem irá ajudar a calibrar os instrumentos da sonda, principalmente os relacionados à navegação para o encontro final. A sonda Dawn espera realizar uma órbita ao redor do Vesta no dia 16 de Julho de 2011, quando o asteroide estará a uma distância de aproximadamente 188 milhões de quilômetros da Terra.
A imagem da câmera da Dawn foi feira no dia 3 de Maio de 2011 quando a somada começou a sua aproximação e estava a aproximadamente 1.21 milhões de quilômetros de distância do Vesta. O asteroide aparece como uma pérola pequena e brilhante contra um fundo estrelado. O Vesta é também conhecido como um protoplaneta, devido ao seu grande corpo que quase se tr. afirmou em um planeta.
“Após navegar solitária pelos mares do espaço for mais de um bilhão de quilômetros, a equipe da Dawn finalmente avistou seu alvo”, disse Carol Raymond, principal investigador para a sonda Dawn no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena na Califórnia. ” Essa primeira imagem dá pistas para nós do que a sonda irá encontrará na sua visita posterior”.
O Vesta tem 530 quilômetros de diâmetro e é o segundo objeto mais massivo localizado no cinturão de asteroides. Telescópios tanto em Terra como no espaço já obtiveram imagens desse corpo mais de dois séculos, mas sempre com pouco detalhe sobre a sua superfície.
Os administradores da missão esperam que a gravidade do Vesta capture a sonda Dawn no dia 16 de Julho de 2011. Para entrar na órbita a Dawn precisa cruzar a passagem do asteroide ao redor do Sol, e para isso é necessário um conhecimento preciso sobre a localização e velocidade do objeto. Analisando onde o Vesta aparece com relação as estrelas de fundo permite aos navegadores e engenheiros que façam os ajustes necessários na trajetória da sonda para que ela alcance o seu objetivo sem problemas.
A sonda Dawn iniciará a coleta de dados científicos sobre o Vesta no início de Agosto de 2011 a uma altitude de aproximadamente 2700 quilômetros de distâncias da superfície do asteroide. À medida que a sonda se aproximar ela irá. Fazer imagens multiangulares, permitindo aos cientistas produzirem mapas topográficos do asteroide. A sonda Dawn terá uma órbita posterior a aproximadamente 200 quilômetros do asteroide quando será possível realizar outras medidas e obter imagens mais próximas de detalhes da superfície. A sonda Dawn permanecerá em órbita ao redor do Vesta por um ano. Após outra longa jornada pelo espaço a sonda Dawn irá chegar em 2015 ao seu segundo destino, o Ceres, um objeto ainda mais massivo que o Vesta localizado no cinturão de asteroides.
A reunião de informações sobre esses dois ícones do cinturão de asteroides ajudará os cientistas a desvendarem os segredos da história inicial do nosso Sistema Solar. A missão irá comparar e contrastar os dois gigantescos corpos formados por diferentes forças. Os instrumentos científicos da sonda Dawn irão medir a composição da superfície, a topografia e a textura. A sonda Dawn medirá a força gravitacional do Vesta e do Ceres, para aprender sobre as. Suas estruturas internas. A odisseia completa da sonda percorrerá 5 bilhões de quilômetros e teve início em Setembro de 2007.
A missão da sonda Dawn ao Ceres e ao Vesta é administrada pelo JPL para o Science Mission Directorate da NASA em Washington. O projeto da sonda Dawn faz parte do Discovery Program do diretório, administrado pelo Marsahll Space Flight Center da NASA em Huntsville, Ala.
A Universidade da Califórnia em Los Angeles é responsável por toda a missão científica da sonda Dawn. O Orbital Science Corp. de Dulles, Va., desenvolveu e construiu a sonda. As câmeras foram desenvolvidas e construídas sob a liderança do Max Planck Institute for Solar System Research em Katlenburg-Lindau na Alemanha, com significante contribuição do Insitute of Planetary Research do German Aerospace Center (DLR) em Berlin e em coordenação com o Insitute of Computer and Comunication Network Engineering em Brauschweig. A câmera da sonda Dawn é um projeto financiado pela NASA, pela Max Planck Society e pelo DLR.
Fonte:
http://www.jpl.nasa.gov/news/news.cfm?release=2011-138