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21 de novembro de 2024

Sonda Dawn da NASA Faz Imagem Colorida do Asteroide Vesta


Essas imagens compostas do asteroide Vesta feitas pela câmera de enquadramento da sonda Dawn, mostram a espetacular diversidade espectral da superfície do asteroide. A câmera de enquadramento possui 7 filtros coloridos sendo que cada um permite que o Vesta seja imageado em um número diferente de comprimentos de onda da luz. A capacidade de imagear um objeto em muitos comprimentos de onda melhora a definição de feições e as cores que eram até então não distinguíveis aos olhos humanos.

A imagem da esquerda mostra uma imagem composta em RGB do asteroide Vesta. O código RGB significa vermelho (red), verde (grei) e azul (bule) e neste caso a cor vermelha foi assimilada com o filtro de 750 nm, a verde com o filtro de 920 nm e a azul com o filtro de 980 nm. A sigla nm significa nanômetros e é a medida que é usada para determinar o comprimento de onda da luz. Assim as imagens dos três filtros foram combinadas nessa visão RGB, que melhora consideravelmente a coloração do asteroide Vesta.

A imagem da direita também é uma imagem RGB, só que dessa vez a cor vermelha representa a razão de brilho no comprimento de onda de 750 nm pelo comprimento de onda de 440 nm; a cor verde é usada para a razão de brilho entre 750 nm e 920 nm e a azul para a razão de brilho entre 440 nm e 750 nm. Essas razões foram escolhidas devido ao seu significado científico. A cor verde mostra a intensidade relativa de uma característica mineralógica particular, a absorção do ferro, em 1000 nm de modo que quanto mais verde significa uma maior intensidade relativa dessa banda. A mistura entre vermelho e azul destaca o intervalo de cor observado pelo olho humano.

A sonda Dawn da NASA obteve essas imagens do Vesta com sua câmera de enquadramento no dia 11 de Agosto de 2011. Essas imagens foram agrupadas a partir das imagens obtidas separadamente com cada filtro. A distância da sonda Dawn até a superfície do asteroide Vesta no momento de registro das imagens era de 2740 km e a resolução das imagens é de aproximadamente 250 metros por pixel.

Fonte:

http://photojournal.jpl.nasa.gov/catalog/PIA14964


Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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