Crateras de impacto são fenômenos comuns e universais em todos os planetas e satélites. Contudo, nós ainda não entendemos completamente esse complicado processo. A Lua é uma das melhores bibliotecas de crateras de impacto existentes no Sistema Solar, pois a sua superfície não é modificada por fenômenos atmosféricos e nem pela erosão causada pela água. A forma dominante de erosão na Lua é na verdade o impacto de corpos celestes e a geração de crateras.
A imagem aqui reproduzida mostra a borda da cratera de ejeção Giordano Bruno (102.91°E, 35.94°N), localizada no canto superior direito da imagem. Aqui é possível ver facilmente os delicados padrões de ejeção que recobrem o terreno pré-existente. Os padrões de ejeção apontam de volta para a cratera e dão a impressão de um fluxo de velocidade rápida que ocorreu na superfície. Combinando a morfologia da ejeção e os novos dados topográficos os cientistas entenderão melhor a física existente por trás do fenômeno de ejeção.
Fonte:
http://lroc.sese.asu.edu/news/?archives/315-Delicate-patterns-in-Giordano-Bruno-ejecta.html