A sombra da Terra pinta o que parece a silhueta de Júpiter na face do Sol, nessa imagem feita pelo satélite Solar Dynamics Observatory da NASA.
“Agora nós sabemos o que aconteceria caso o Sol e Júpiter tivessem um filho”, brinca o engenheiro Ralph Seguin do Lockheed-Martin Solar and Astrophysics Lab.
O SDO localiza-se em uma órbita geosincronizada diretamente sobre a estação de pesquisa em La Cruces no Novo México e transmite dados da nossa estrela local sem parar para dois grandes pratos localizados em solo terrestre. Normalmente, essa posição dá ao SDO uma visão privilegiada. Porém próximo dos equinócios de primavera e outono, a Terra entra na frente do satélite. Uma vez por dia, por aproximadamente uma hora, a sonda, a Terra e o Sol ficam alinhados perfeitamente, de modo que o SDO fica momentaneamente cego.
A imagem chamada de Solspiter é composta de imagens feitas com diferentes filtros de cores e de uma magnetograma preto e branco, registrado pouco depois do Sol emergir do seu eclipse. Os magnetogramas, representações visuais do campo magnético do Sol, são compilados a partir de uma série de imagens feitas ao longo de um intervalo de tempo. As faixas que se assemelham as encontradas na atmosfera de Júpiter com cores diferentes são o resultado da sombra da Terra se movendo através do disco solar.
“Erros as vezes podem ser bonitos”, disse no Twitter a equipe do SDO.
A temporada de eclipse não acaba até o dia 6 de Outubro, portanto tem ainda uma semana onde fotos bizarras e engraçadas podem aparecer sobre o Sol.
Aqui um vídeo mostrando como acontece esse eclipse:
http://cienctec.com.br/wordpress/?p=5079
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