O centro de grandes cidades pelo mundo talvez não deva nada para o satélite Titã de Saturno, pelo menos em termos de névoa. A imagem espetacular capturada pela sonda Cassini antes de mergulhar na atmosfera de Saturno no dia 15 de Setembro de 2017, mostra um mundo coberto por uma densa névoa.
Nessa imagem camadas separadas e distintas de névoa podem ser claramente observadas na atmosfera superior do único satélite no Sistema Solar que possui uma atmosfera considerável. Titã é também o maior satélite natural de Saturno.
Titã é, de certa forma, parecido com a Terra quando jovem. Contudo enquanto que na Terra a nossa atmosfera é composta principalmente de nitrogênio e oxigênio, em Titã, a atmosfera é rica em nitrogênio e metano.
Essa imagem em cor natural mostra o satélite como nós o veríamos se estivéssemos numa nave ao seu redor. A imagem foi feita no dia 31 de Março de 2015, quando a Cassini estava a 33083 km de distância de Titã. A imagem foi feita com a câmera da Cassini apontada para o polo norte de Titã, desde o lado noturno do satélite.
A parte prateada vista à direita da imagem é o lado do satélite iluminado pelo Sol.
A NASA, a ESA e a ISA, participaram da missão Cassini, com o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA gerenciando a missão durante aproximadamente 20 anos no espaço. As duas câmeras de bordo da Cassini, foram desenvolvidas e montadas no JPL. O centro de operações de imagens da Cassini fica baseado no Space Science Institute em Boulder, no Colorado.
Até a Cassini, muito pouco se sabia sobre a superfície de Titã. A sonda mudou tudo que sabíamos sobre Titã e sobre Saturno. A sonda Huygens tocou a superfície de Titã em 2005, fornecendo ainda mais detalhes sobre esse misterioso mundo e no decorrer dos 13 anos de missão, a sonda completou várias passagens por Titã, sendo a última passagem próxima acontecendo em 22 de Abril de 2017.
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