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25 de novembro de 2024

SOMOS HULK!!! RAIOS-GAMMA EM ASTEROIDES PODEM TER DADO INÍCIO À VIDA NA TERRA!!!

INSCREVA-SE PARA A SEMANA DE PÓS EM ASTRONOMIA DO SPACE TODAY!!! Se você é graduado em qualquer área e se interessa por Astronomia, convidamos para participar da Semana dos Futuros Especialistas em Astronomia, ministrado gratuitamente dias 7, 8 e 9/12.…

INSCREVA-SE PARA A SEMANA DE PÓS EM ASTRONOMIA DO SPACE TODAY!!!

Se você é graduado em qualquer área e se interessa por Astronomia, convidamos para participar da Semana dos Futuros Especialistas em Astronomia, ministrado gratuitamente dias 7, 8 e 9/12. Mas para participar é preciso se inscrever em :

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Mesmo que as imagens detalhadas de galáxias distantes do Telescópio Espacial James Webb nos mostrem mais do universo maior, os cientistas ainda discordam sobre como a vida começou aqui na Terra. Uma hipótese é que os meteoritos entregaram aminoácidos – os blocos de construção da vida – ao nosso planeta. Agora, pesquisadores relatando na ACS Central Science mostraram experimentalmente que os aminoácidos poderiam ter se formado nesses primeiros meteoritos a partir de reações conduzidas por raios gama produzidos dentro das rochas espaciais.

Desde que a Terra era um planeta recém-formado e estéril, os meteoritos foram lançados pela atmosfera em alta velocidade em direção à sua superfície. Se os detritos espaciais iniciais incluíssem condritos carbonáceos – uma classe de meteoritos cujos membros contêm quantidades significativas de água e pequenas moléculas, como aminoácidos – então poderiam ter contribuído para a evolução da vida na Terra. No entanto, a fonte de aminoácidos em meteoritos tem sido difícil de identificar. Em experimentos de laboratório anteriores, Yoko Kebukawa e colegas mostraram que reações entre moléculas simples, como amônia e formaldeído, podem sintetizar aminoácidos e outras macromoléculas, mas água líquida e calor são necessários. Elementos radioativos, como o alumínio-26 ( 26Al) — que se sabe ter existido nos primeiros condritos carbonáceos — liberam raios gama, uma forma de radiação de alta energia, quando decaem. Este processo poderia ter fornecido o calor necessário para fazer biomoléculas. Então, Kebukawa e uma nova equipe queriam ver se a radiação poderia ter contribuído para a formação de aminoácidos nos primeiros meteoritos.

Os pesquisadores dissolveram formaldeído e amônia em água, selaram a solução em tubos de vidro e depois irradiaram os tubos com raios gama de alta energia produzidos a partir do decaimento do cobalto-60. Eles descobriram que a produção de α-aminoácidos, como alanina, glicina, ácido α-aminobutírico e ácido glutâmico, e β-aminoácidos, como β-alanina e ácido β-aminoisobutírico, aumentou nas soluções irradiadas como o total dose de raios gama aumentada. Com base nesses resultados e na dose esperada de raios gama do decaimento de 26Al em meteoritos, os pesquisadores estimaram que levaria entre 1.000 e 100.000 anos para produzir a quantidade de alanina e β-alanina encontrada no meteorito Murchison, que caiu na Austrália em 1969. Este estudo fornece evidências de que reações catalisadas por raios gama pode produzir aminoácidos, possivelmente contribuindo para a origem da vida na Terra, dizem os pesquisadores.

FONTE:

https://www.newscientist.com/article/2350196-building-blocks-for-life-may-be-able-to-form-in-radioactive-meteorites/

https://pubs.acs.org/doi/pdf/10.1021/acscentsci.2c00588

#HULK #GAMMARAYS #LIFEONEARTH

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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