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27 de novembro de 2024

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A aproximadamente 4.6 bilhões de anos atrás o Sistema Solar se formou a partir do colapso gravitacional de uma gigantesca nuvem molecular, formada por gás e poeira.

Pelo menos é que os modelos planetários mais aceitos dizem.

Uma maneira de entender se foi assim mesmo, ou de entender bem, como o nosso Sistema Solar se formou é estudando os restos dessa formação.

E o que restou da formação do Sistema Solar fica hoje num local específico chamado de Cinturão de Kuiper.

Ali estão os objetos mais primitivos do nosso sistema planetário, objetos esses que podem ajudar a contar a história de como o nosso sistema se formou.

Em Julho de 2015, a sonda New Horizons passou pelo sistema Plutão/Caronte, onde fez imagens espetaculares de alta resolução e coletou dados muito importantes.

Imagens e dados que continuam sendo estudados.

A história depois disso, todos já conhecem, a sonda continuou sua trajetória, e no primeiro dia de 2019, passou pelo objeto conhecido como Ultima Thule.

Uma maneira de estudar a história dos objetos no Sistema Solar é através do estudo de suas crateras, elas podem contar muito sobre a evolução dos objetos e até mesmo sobre a evolução do próprio sistema.

Quando passou por Plutão e Caronte, a sonda New horizons registrou os mais diversos tipos feições nesses objetos.

Plutão, por ser um mundo ativo até recentemente na história geológica, teve muito de suas crateras apagadas por processos erosivos.

Já Caronte não, Caronte preservou muito de suas crateras.

E os pesquisadores resolveram analisar as crateras de Caronte.

Ao fazer isso, eles notaram que existem poucas crateras que foram formadas por objetos pequenos, até 1.6 km de diâmetro.

Caronte, possui poucas crateras com diâmetro menor que 13 km.

Isso mostra que o Cinturão de Kuiper é formado por objetos relativamente, por exemplo, se comparado com o Cinturão Principal de Asteroides.

Isso indica que a sua formação e a sua evolução foram diferentes do que aconteceu com o cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter, mudando nossa visão sobre o Cinturão de Kuiper.

Pode ser que no cinturão de asteroides aconteceram mais colisões que no Cinturão de Kuiper, e assim, os grandes objetos foram quebrados em pequenos objetos, o que não aconteceu nos confins do Sistema Solar.

Os pesquisadores continuarão analisando os dados para tentar contar da melhor forma possível a história da formação e evolução do Sistema Solar.

#Plutao #Caronte #CinturaoDeKuiper

fontes:

http://www.sci-news.com/space/deficit-very-small-kuiper-belt-objects-06952.html

https://phys.org/news/2019-02-horizons-small-kuiper-belt-surprisingly.html

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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