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14 de dezembro de 2025

SERÁ QUE O JAMES WEBB ENCONTROU VIDA NO K2-18B? CALMA LÁ…

📎 SPACE TODAY NO TEATRO: "SERÁ QUE ESTAMOS SOZINHOS?": 30 DE JUNHO | 19:30 | ÓPERA ARAME | CURITIBA - PR INGRESSOS: https://www.sympla.com.br/evento/sergio-sacani-na-opera-de-arame/2792306 📎 SPACE TODAY STORE: https://www.spacetodaystore.com.br/ Astrônomos detectaram os sinais mais promissores até agora de uma possível bioassinatura…

📎 SPACE TODAY NO TEATRO: “SERÁ QUE ESTAMOS SOZINHOS?”:
30 DE JUNHO | 19:30 | ÓPERA ARAME | CURITIBA – PR
INGRESSOS:

https://www.sympla.com.br/evento/sergio-sacani-na-opera-de-arame/2792306

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Astrônomos detectaram os sinais mais promissores até agora de uma possível bioassinatura fora do sistema solar, embora permaneçam cautelosos.

Usando dados do Telescópio Espacial James Webb (JWST), os astrônomos, liderados pela Universidade de Cambridge, detectaram as impressões digitais químicas de dimetilsulfeto (DMS) e/ou dimetildissulfeto (DMDS) na atmosfera do exoplaneta K2-18b, que orbita sua estrela na zona habitável.

Na Terra, DMS e DMDS são produzidos apenas por vida, principalmente microbiana, como o fitoplâncton marinho. Embora um processo químico desconhecido possa ser a fonte dessas moléculas na atmosfera de K2-18b, os resultados são a evidência mais forte até o momento de que pode existir vida em um planeta fora do nosso sistema solar.

As observações atingiram o nível de significância estatística “três sigma” – o que significa que há uma probabilidade de 0,3% de terem ocorrido por acaso. Para atingir a classificação aceita para descoberta científica, as observações teriam que ultrapassar o limite de cinco sigma, o que significa que haveria uma probabilidade inferior a 0,00006% de terem ocorrido por acaso.

Os pesquisadores afirmam que entre 16 e 24 horas de observação de acompanhamento com o JWST podem ajudá-los a atingir a importantíssima significância de cinco sigma. Seus resultados foram publicados no The Astrophysical Journal Letters .

Madhusudhan afirma que, embora os resultados sejam animadores, é vital obter mais dados antes de afirmar que a vida foi encontrada em outro mundo. Ele afirma que, embora esteja cautelosamente otimista, pode haver processos químicos até então desconhecidos em ação no K2-18b que podem explicar as observações. Trabalhando com colegas, ele espera conduzir mais trabalhos teóricos e experimentais para determinar se DMS e DMDS podem ser produzidos de forma não biológica no nível atualmente inferido.

“A inferência dessas moléculas de bioassinatura levanta questões profundas sobre os processos que podem estar produzindo-as”, disse o coautor Subhajit Sarkar, da Universidade de Cardiff.

“Nosso trabalho é o ponto de partida para todas as investigações que agora são necessárias para confirmar e entender as implicações dessas descobertas interessantes”, disse o coautor Savvas Constantinou, também do Instituto de Astronomia de Cambridge.

“É importante que sejamos profundamente céticos em relação aos nossos próprios resultados, porque só testando e testando novamente conseguiremos chegar ao ponto em que tenhamos confiança neles”, disse Madhusudhan. “É assim que a ciência tem que funcionar.”

Embora ainda não esteja reivindicando uma descoberta definitiva, Madhusudhan diz que, com ferramentas poderosas como o JWST e futuros telescópios planejados, a humanidade está dando novos passos para responder à mais essencial das perguntas: estamos sozinhos?

“Daqui a décadas, poderemos olhar para este momento e reconhecer que foi quando o universo vivo se tornou acessível”, disse Madhusudhan. “Este pode ser o ponto de inflexão, em que, de repente, a questão fundamental de se estamos sozinhos no universo se torna algo que somos capazes de responder.”

O Telescópio Espacial James Webb é uma colaboração entre a NASA, a ESA e a Agência Espacial Canadense (CSA). A pesquisa é apoiada por uma Bolsa de Pesquisa de Fronteira do Programa de Pesquisa e Inovação do Reino Unido (UKRI).

FONTE:

https://www.cam.ac.uk/stories/strongest-hints-of-biological-activity

#LIFE #UNIVERSE #jameswebbspace

APRESENTAÇÃO:
Sérgio Sacani
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Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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