O brilho da criação – normalmente conhecido como radiação cósmica de fundo – é o calor deixado pela bola de fogo original do Big Bang de onde o universo nasceu há 13.7 bilhões de anos atrás.
Esse brilho fornece uma idéia única sobre a infância do universo – uma foto de um bebê, que já foi descrita de forma dramática por Stpehen Hawking como “a descoberta do século, se não for a maior descoberta de todos os tempos” e que valeu a seu descobridor, George Smoot o Prêmio Nobel, que em seu discurso disse: “é como encontrar de frente com Deus”. Aqui, retirado do site physics.org, uma coleção de seis coisas interessantes sobre a radiação cósmica de fundo.
1 – Ela é o mais antigo fóssil da criação
Essa radiação foi emitida num tempo de 380000 anos após o universo ter tido o seu início explosivo.
2 – Ela é a coisa mais fria do universo
Ela tem sido esfriada pela expansão do universo a apenas 2.725 graus acima do zero absoluto – a temperatura mais baixa possível – por esse motivo não emite luz no comprimento de onda visível mas sim emite sua radiação através de ondas de rádio com um comprimento muito curto, principalmente em microondas.
3 – Ela carrega consigo uma imagem do universo bebê
Os ruídos e imperfeições na imagem mostram os locais onde o universo deixava de ser suave para pela primeira vez começar a aglomerar matéria que formaria galáxias e assim por diante.
4 – Ela possui 99.9% de todas as partículas de luz, ou fótons, do universo
Impressionante, mas só 0.1% é proveniente da luz de estrelas, nebulosas e galáxias. Se você estivesse no espaço com um óculos mágico que mostrasse as microondas, você veria o universo como um todo brilhando com o brilho do Big Band, como se você estivesse dentro de um bulbo de uma lâmpada.
5 – Ela está no ar ao redor de você – e mesmo na sala onde você está agora
Não existe nenhum lugar para que a radiação possa ir depois que ela originou o universo e o universo por definição e tudo isso que vemos. Cada centímetro cúbico do espaço é atualmente atravessado por 300 fótons originados do Big Bang. Sintonize a sua TV entre duas estações e você terá que 1% do ruído estático que observa é originado na realidade no Big Bang.
6 – Sua descoberta se deu pela presença de dejetos de pombo
Quando os rádio astrônomos Arno Penzias e Robert Wilson pela primeira vez detectaram um sinal de microondas incomum em 1965 eles culparam os pássaros. Pombos haviam feito ninhos dentro da gigantesca antena de microondas que eles usavam nos laboratórios Bell Labs em Nova Jersey e esses pombo haviam coberto o interior da antena com um material dielétrico branco (acho que não é necessário falar literalmente o que era).
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