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O rover chinês Zhurong, explorando a região de Utopia Planitia em Marte, coletou dados que reforçam a hipótese da existência de um antigo oceano nas planícies do hemisfério norte do planeta. A pesquisa, conduzida por Bo Wu da Universidade Politécnica de Hong Kong e sua equipe, identificou possíveis linhas costeiras, calhas e canais sedimentares, evidências que indicam que o oceano marciano teria existido há cerca de 3,68 bilhões de anos e desaparecido por volta de 260 milhões de anos depois. Esses achados foram baseados em análises topográficas da área de pouso do rover, complementadas com dados de sensoriamento remoto.
As descobertas apontam para a presença de duas seções distintas na área: uma parte rasa ao sul e uma mais profunda ao norte, onde a profundidade poderia ter atingido até 600 metros. Segundo Wu, a existência de água em Marte, mesmo no passado, é significativa, pois sugere a possibilidade de ambientes habitáveis para a vida microbiana no estágio inicial do planeta. Esse cenário evolutivo do oceano marciano, conforme discutido pelos cientistas, amplia nossa compreensão sobre a evolução geológica e climática de Marte e sobre a sua capacidade de abrigar vida.
Mathieu Lapôtre, da Universidade Stanford, destaca a importância de validar essas evidências, pois a ideia de oceanos primitivos em Marte é debatida e tem implicações cruciais para a habitabilidade passada do planeta. Ele afirma que Utopia Planitia pode oferecer um registro valioso dos antigos ambientes costeiros de Marte, e que novas missões serão essenciais para confirmar essas observações e entender melhor o papel desses corpos d’água na história geológica marciana.
FONTES:
https://www.nature.com/articles/s41598-024-75507-w
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