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Roda Gigante no Céu – A Galáxia Cartwheel

Colisões violentas fazem com que essa galáxia pareça dar piruetas nessa imagem detalhada feita pelo Telescópio Espacial Hubble das agências NASA/ESA.

Os astrônomos acreditam que no passado a Galáxia Cartwheel  foi uma grande galáxia espiral como a Via Láctea. Uma galáxia menor, talvez uma das duas outras galáxias observadas na imagem passaram através da Galáxia Cartwheel. Ondas de choque geraram vibrações através da galáxia varrendo o gás e a poeira. Esse cabo de guerra gravitacional gerou uma explosão de nascimemto de estrelas. É possível ver na parte central da galáxia estrelas mais velhas de cor amarelada. Espessas camadas de poeira deixam as estrelas avermelhadas à medida que se caminha para o grande anel externo. Chegando nesse anel externo as estrelas se tornom azuis indicando que são estrelas jovens. O anel mais externo é mais de 1.5 vezes maior que a Via Láctea. Pela presença dessa estrutura os astrônomos chamam essa galáxia de galáxia anelada. Embora duas galáxias tenham se fundido e interagido, nenhuma estrela colidiu durante o processo. Isso porque a distância entre as estrelas é muito grande. Nuvens de gás e poeira empurrando cada uma das galáxias criou novas estrelas durante o processo de colisão. E assim a imensa gravidade das galáxias pode preencher seus braços espirais com longas caudas.

Uma das galáxias menores mostra uma explosão de formação de novas estrelas mas os cientistas não podem ainda afirmar se foi essa a galáxia que passou pela Galáxia Cartwheel  corrompendo-a.

A Galáxia Cartwheel localiza-se a aproximadamente 500 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da pequena constelação do do Sculptor. A constelação do Sculptor é uma constelação dita nova. Ela foi originalmente catalogada pelo astrônomo francês Nicolas Louis Lacaille entre 1751 e 1752. A União Astronômica Internacional posteriormente a adotou como uma das 88 constelações modernas.

Fonte:

http://www.starrycritters.com/cartwheels-in-the-sky/

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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