A imagem acima, lhe parece familiar? Essa imagem é a versão feita pelo astrônomo amador Peter Rosén de Estocolmo na Suécia da mesma área mostrada ontem aqui no blog, do post obtido do site LPOD e que tem como base uma visualização dos dados digitais de topografia. Peter usou as técnicas HDR em imageamento e processamento para aumentar o contraste e realçar os detalhes mais apagados no mar e para mostrar algumas das mesmas feições observadas ontem. O que podemos notar num primeiro momento em que observamos essa imagem é o realce das manchas e dos raios, dando a essa imagem um aspecto de raios-X. Essas feições de albedo não representam uma bela imagem do topo, mostrando que foram feitos múltiplas abordagens para ver tudo. A cadeia de mar estreita e curva que mergulha profundamente dentro da Sinus Iridum é parte de uma possível cratera ou um anel interno de bacia sugerido pela imagem de topo. Também visível estão as cadeias curvas opostas que marcam o anel interno da Imbrium, e talvez a continuação submersa das Montanhas Jura. Finalmente, a marcante cadeia reta do Platô de Aristarchus para a Rümker é bem vista, mas não existe evidência do abaixamento entre 150 e 300 metros do terreno a leste da cadeia. Mais uma vez, tipos diferentes de dados nos contam histórias diferentes, cada um deles documentando apenas um pedaço de toda a totalidade do que é a Lua.
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