Enquanto a nave espacial da NASA Dawn, está visitando os asteroides Vesta e Ceres, o centro Glenn da NASA está desenvolvendo a próxima geração de propulsores a íons para as futuras missões da agência no Sistema Solar. O projeto Evolutionary Xenon Thruster (NEXT) da NASA tem desenvolvido um propulsor a íon de 7 kilowatt que pode fornecer os recursos necessários para as explorações futuras.
Um propulsor a íon produz pequenos níveis de impulso com relação aos propulsores químicos, mas tem um maior impulso específico, ou uma maior velocidade de escape, o que significa que um propulsor a íon tem uma eficiência de combustível de 10 a 12 vezes maior do que qualquer propulsor químico. Quanto maior o impulso específico de um foguete, mais longe a nave pode ir com uma mesma quantidade de combustível. Dado que um propulsor a íon produz pequenos níveis de pressão com relação aos propulsores químicos, ele precisa operar em excesso de 10000 horas para vagarosamente acelerar a nave a uma velocidade necessária para chegar até o cinturão de asteroide e até mesmo ir além dessa marca.
O propulsor a íon do projeto NEXT tem operado por mais de 43000 horas, o que para os cientistas de foguete significa que o propulsor processou mais de 770 quilos de xenônio propulsor e pode fornecer 30 milhões-Newton-segundos de impulso total para uma nave espacial. Esse desempenho demonstrado permite que uma nave espacial científica do futuro possa viajar a diversos destinos, com longos passeios a vários asteroides, cometas e até mesmo a planetas externos e seus satélites.
Fonte:
http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_2416.html