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Júpiter, o maior planeta do sistema solar, não possui uma superfície sólida como os planetas rochosos. Ele é composto principalmente por gases, especialmente hidrogênio e hélio, que ficam cada vez mais densos à medida que se adentra em sua atmosfera. Ao contrário de planetas terrestres, onde há uma superfície sólida, Júpiter é um gigantesco “oceano” de gás e líquido, tornando impossível pousar em qualquer ponto.
À medida que se desce na atmosfera de Júpiter, a pressão aumenta imensamente, e o gás se transforma em um estado líquido. A cerca de 32.000 km abaixo da superfície visível, o hidrogênio se comporta como um líquido metálico, com propriedades exóticas que só recentemente foram replicadas em laboratório. Essas mudanças de fase ocorrem gradualmente, sem uma fronteira sólida clara.
No centro do planeta, os cientistas acreditam que há um núcleo denso e quente, composto por uma mistura líquida e metálica de elementos, mas não se sabe exatamente sua composição. A pressão no núcleo é avassaladora, podendo atingir 100 milhões de vezes a pressão atmosférica terrestre, e a temperatura, cerca de 20.000 °C, três vezes mais quente que a superfície do Sol.
Apesar de ser inóspito, Júpiter desempenha um papel essencial na proteção da Terra, desviando cometas e asteroides que poderiam atingir nosso planeta. A presença de Júpiter ajudou a moldar o ambiente do sistema solar, sendo um verdadeiro escudo para os planetas internos, contribuindo indiretamente para a existência da vida na Terra.
FONTE:
https://earthsky.org/space/jupiter-doesnt-have-a-surface-how/
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