A foto acima mostra curiosas pegadas em forma de alabastros na superfície parcialmente congelada do Rio Bear ao norte de Utah e foi feita no dia 3 de Dezembro de 2011. Pode-se suspeitar que havia um esquife de neve no gelo quando um pato ou um pássaro que vive nas redondezas da água vagaram através do rio comprimindo levemente a neve que estava sob seus pés. Como resultado, talvez as formas da pegada vagarosamente derreteram e /ou sublimaram mais do que a fina e não alterada camada de neve que desapareceu antes da foto acima ter sido feita. Se tivesse sido feita hoje, o Dia da Marmota nos EUA e no Canadá, dia esse estabelecido com base em tradições germânicas envolvendo outras criaturas, poderia ser possível desconfiar se o pássaro desaparecido não teria vagado em busca de sombra pensando o quanto pode durar esse inverno no hemisfério norte.
O Rio Bear segue um curso tortuoso pelas Montanhas Uinta, através de um canto do estado de Wyoming e um pedaço do estado de Idaho, então ele volta para Utah e corre em direção ao chamado “mar morto”, conhecido pela maior parte das pessoas como o Grande Lago de Sal. O delta no canto nordeste do lago, é uma das paradas mais importantes de água doce para as aves migratórias que fazem a rota entre o Canadá e o México. Milhões de aves morreram durante o início do século vinte na região devido ao botulismo aviário isso motivou o governo federal norte-americano a criar o Bear River Migratory Bird Refuge nesse local em 1928.
Fonte:
http://epod.usra.edu/blog/2012/02/wheres-the-duck.html