O banco do Mare Crisium é formado por uma feição anular com aproximadamente 30 km de largura próximo da costa que tem uma cobertura de lava mais fina do que a encontrada no centro do mar. Devido a essa pequena espessura de lava, algumas crateras que tinham se formado no interior da bacia algumas vezes se projetaram através de erupções subsequentes de lavas ou foram apenas cobertas por ela. De acordo com a descrição dada pela equipe da sonda LRO essa é uma cratera fantasma, com a seta apontando para a seção do anel enterrado e que tem 16 km de largura. Com base no conhecimento que se tem da relação entre o diâmetro da cratera e a altura do anel da cratera, pode-se estimar que o anel original da cratera soergueu 400 metros acima do terreno ao redor. Assim, para que a lava tenha soterrada essa cratera a espessura no mínimo teria que ter sido de 400 metros. Alguém pode imaginar a cena? A lava se erguendo ao redor da cratera e finalmente cobrindo o anel e criando cascatas incandescentes que preencheram o interior da cratera. Quem já viu um vulcão em erupção, principalmente em casos onde a lava do vulcão passa por cavidades e crateras pode sentir o que aconteceu com a Lua. Acredita-se que as cadeias de mares que definem as crateras fantasmas se formam pela deformação da lava que cobriu os anéis. Mas é possível notar o tamanho similar da parte da cratera que ruiu na parte inferior esquerda. Seu interior foi coberto por lava, bem como parte do seu anel. E ainda assim nenhuma cadeia de mar ocorreu onde o anel foi totalmente perdido. Talvez o anel foi destruído e não foi coberto pela lava. Seria interessante compilar uma lista de exemplos onde as crateras são inclinadas em direção ao centro do mar para ver se algum anel de cratera foi transformado em cadeia de mar. Dois exemplos que podem ser um bom início são mostrados abaixo, as crateras Doppelmayer e a Hippalus.
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