Nas altas latitudes do planeta Marte, a cada inverno, o dióxido de carbono condensa desde a atmosfera do planeta na superfície formando uma calota polar sazonal. Na primavera, o Sol brilha através dessa semi-translúcida camada de gelo seco e aquece o solo abaixo.
O gelo então sublima, ou seja, passa diretamente de gelo para gás, no lado debaixo da camada de gelo sazonal, e o gás é então aprisionado. Quando a pressão é alta o suficiente o gelo se parte e as rupturas permitem que o gás escape. Quando as condições são ótimas, esse gás pode condensar localmente perto da fonte formando um leque brilhante.
Os leques escuros são finas partes do material superficial que foi carregado juntamente com o gás que estava escapando para cima da superfície do gelo. Finas partículas são também carregadas pelo vento e depositadas em leques escuros na parte superior do gelo, onde elas podem vagarosamente afundar no gelo. As linhas de leques escuros delimitam a fratura original no gelo que permitiu o escape do gás.
Fonte:
http://www.wired.com/wiredscience/2013/01/space-photo-of-the-day-2/?pid=6076