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Hoje vamos falar de coisas grandes no universo.
Você já ouviu falar nas estrelas azuis variáveis luminosas, ou LBVs? Provavelmente não, pois essas estrelas são muito raras de serem encontradas.
Cerca de 1 dezena dessas estrelas já foi registrada na Via Láctea. Essas estrelas podem exceder as 100 massas solares, e chegam muito perto do limite de massa que uma estrela pode ter.
Elas são extremamente radiantes, o brilho chega a ser 1 milhão de vezes maior que o do Sol.
O que acontece nessas estrelas é uma verdadeira guerra entre a gravidade puxando material para dentro da estrela e a luminosidade extrema empurrando material para fora.
O resultado dessa batalha são explosões que acontecem nessas estrelas e que os astrônomos carinhosamente apelidaram de gêiseres estelares.
Porém o que causa essas explosões ainda é uma questão de muito estudo.
E você deve estar se perguntando, para que eu quero saber sobre essas estrelas gigantescas e que quase não existem por aí?
Pois essas estrelas de um certo modo governam a evolução da galáxia, são essas estrelas que podem explodir em supernovas, gerar buracos negros e assim através dos ventos da explosão contaminar a galáxia com elementos pesados e através dos buracos negros controlar a quantidade de estrelas que nascem.
Até agora os astrônomos usavam explicações relativamente simples baseadas em estimativas feitas em 1 dimensão para entender as explosões das estrelas LBVs, mas já concluíram que esse tipo de estimativa é muito simplificado.
Então agora um grupo de astrônomos resolveu fazer simulações tridimensionais para entender o processo de geração dos gêiseres estelares.
A simulação levou em conta como a matéria, o calor, e o fluxo de luz interagem nessas estrelas gigantescas.
A simulação foi rodada em 60 milhões de processadores e levou horas para ficar pronta.
O resultado mostra que o movimento turbulento nas camadas externas da estrela cria densas aglomerações de material.
Essas aglomerações acabam captando a luz da estrela como se fossem velas solares, e então entra em erupção no espaço.
Após expelir uma grande quantidade de massa, a estrela se acalma até que suas camadas externas possam ser refeitas e um novo ciclo começar.
Essas erupções ocorrem numa escala de tempo de dias até semanas e os pesquisadores estimam que essas estrelas acabam expelindo para o espaço com essas explosões uma massa equivalente a duas Terras por ano.
Os pesquisadores disseram que continuarão trabalhando na melhoria do modelo, para ter uma representação cada vez melhor dessas estrelas, para isso precisam de mais poder computacional para representar mais fenômenos físicos que acontecem com essas estrelas.
Mas por enquanto essa é a melhor representação e o melhor entendimento que se tem das estrelas azuis variáveis luminosas, esses monstros que existem pelo universo.
Fonte:
https://phys.org/news/2018-09-elusive-stellar-geysers-revealed-d.html