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24 de novembro de 2024

Os Detalhes Impressionantes da Nebulosa da Carina – Space Today TV Ep.1432

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Em 1750, Nicolas Louis de La Caille, desde o Cabo da Boa Esperança, descobriu a Nebulosa da Carina.

Ela fica localizada na constelação da Quilha, a cerca de 7500 anos-luz de distância da Terra, e é uma das nebulosas mais estudadas, fotografada, imageados que existem.

Um fato muito interessante, é que na Nebulosa da Carina, pode-se encontrar, lado a lado, estrelas que estão nascendo e morrendo.

O Telescópio VISTA do ESO, foi usado para fazer um estudo detalhado dessa que é uma das maiores e mais brilhantes nebulosas do céu noturno.

Com a sua capacidade infravermelha o VISTA foi capaz de enxergar através da poeira e revelar os segredos escondidos da Nebulosa da Carina.

A Nebulosa da Carina, tem uma dimensão de cerca de 300 anos-luz e isso faz dela uma das maiores regiões de formação de estrelas da Via Láctea.

Numa noite boa, longe da luz da cidade é possível observar a Nebulosa da Carina a olho nu.

A Nebulosa da Carina é formada por estrelas massivas e por regiões escuras onde novas estrelas estão se formando.

Essas estrelas que estão se formando emitem poderosos ventos estelares com radiação de alta energia que acaba soprando para longe suas maternidades.

As estrelas massivas também emitem radiação intensa que faz com que a região ao redor brilhe de forma intensa.

No centro da Nebulosa da Carina, está seu habitante mais famoso, a estrela Eta Carinae.

Na verdade um sistema estelar binário interessantes, e vastamente estudado também.

Na década de 1830, foi um dos objetos mais brilhantes do céu.

Desde então ela vem diminuindo de brilho e muitos aguardam que ela exploda como uma supernova.

Ela está localizada no centro das imagens que estou mostrando e do lado uma pequena nebulosa chamada de Nebulosa do Buraco da Fechadura.

O VISTA consegue mostrar muito bem o que passa no interior dessa bela e grande nebulosa.

E esse trabalho é fundamental para que se entenda cada vez mais e melhor o processo de formação de estrelas, principalmente de estrelas massivas.

Fonte:

https://www.eso.org/public/brazil/news/eso1828/

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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